Enquanto os jogadores da Alemanha estavam comendo a bola em campo contra o time da Inglaterra, o técnico germânico Joaquim Löw preferiu participar do banquete escolhendo uma iguaria um tanto quanto "exótica".
O mais nojento disso tudo é que ele repetiu a tal degustação em dois jogos diferentes.
Além de toda essa demonstração de "fome de bola", o técnico alemão protagonizou uma outra cena bem engraçada, pra não dizer nojenta. Talvez por ter sido uma vitória bem suada, Joachim Löw passou a mão nas axilas e depois cheirou para conferir se o desodorante estava vencido. Um verdadeiro lorde. rs
Só faltou aquela trilha futebolística "que bonito éeeeee...." pra ilustrar todas essas cenas.
terça-feira, 29 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
SELEÇÃO DA 3ª RODADA
Bom, vamos lá, faltou a seleção da terceira e última rodada, referente à primeira fase da Copa do Mundo da África.
Alguns jogadores mostraram regularidade e retornam à seleção. Outros se destacaram mais e aparecem por atuações decisivas, muitas vezes classificando suas seleções para as oitavas de final.
Começamos pelo gol...
Vários jogadores se destacaram nessa posição. O nosso goleiro, que foi um pouco mais exigido contra Portugal, fez defesas importantes, especialmente no chute de Raul Meirelles, mas em mais uma partida brilhante de Lúcio, Júlio não teve tanto trabalho.
Outro bom goleiro que teve uma ótima atuação foi Valladares de Honduras, que conseguiu conter as investidas do ataque Suíço, que por sinal tinha de marcar gols para se classificar. Mas do outro lado tinha o goleiro Benaglio, que fez três grandes jogos, inclusive, contra adversários difíceis como Chile e Espanha. Contra Honduras ele trabalhou bem, fez defesas milagrosas e entra como o destaque do gol.
Na lateral-direita não houve tantos destaques. Maicon não conseguiu repetir a boa atuação no jogo contra a Coreia do Norte e Lahm não foi tão incisivo quanto Glen Johnson. Portanto, fico com o lateral da Inglaterra.
Na esquerda grande destaque para o lateral Coentrão de Portugal. Ao contrário de Michel Bastos, que não faz jus à camisa que veste, o lateral de Portugal conseguiu anular os dois melhores laterais-direito do mundo. Maicon e Daniel Alves. E olha que ele ainda fez jogadas importantes no ataque.
Na parte defensiva nem precisa se esforçar muito para eleger o melhor zagueiro. Não só da terceira, mas de todas as rodadas. Lúcio não só anulou mais um craque da Copa(Cristiano Ronaldo), como exerceu a função dos nossos volantes, que não sabem sair jogando e também deu arrancadas como meia, além de aparecer no ataque, principalmente nos lances de cabeça. Não tenho a menor dúvida que ele será eleito o melhor zagueiro desse mundial.
Pra atuar ao lado do nosso defensor um jogador à altura. O zagueiro Piqué da Espanha retorna pela ótima atuação contra o Chile. É outro jogador que também retorna à seleção pela regularidade.
Como volante eu tava pensando em colocar o Lúcio, que jogou por dois contra Portugal, mas gostei da partida de Busquets contra o Chile.
Mais a frente jogariam Oezil da Alemanha, que teve uma atuação importante, com um golaço e ainda conseguiu municiar o ataque. Também tem presença garantida pela regularidade. Fez uma excelente estreia e no terceiro jogo também se destacou.
Ao seu lado poderia jogar Snejder, mas gostei mais da atuação de Iniesta contra o Chile. Além de marcar um golaço fez passes precisos e deixou companheiros na cara do gol. Ótimo!
Outro jogador que classificou a sua seleção de forma brilhante foi Donovan. Por isso ele jogaria no ataque, juntamente com Messi, unanimidade nessa Copa. Como centroavante ninguém foi melhor que David Villa, artilheiro da Copa com três golaços. Joga muito!
Na função de técnico gostei de Carlos Queirós. Além do nó tático em Dunga, anulando o nosso time, teve coragem para avançar na segunda etapa.
Aliás, como ele fala a nossa língua, bem que podia ceder o Felipe Melo e o Dunga pra eles e trazer o técnico português pra gente. Já que eles adoram naturalizar. Com certeza não fariam falta.
Como era esperado, a base da seleção é a Espanha, que fez um jogo duro contra o surpreendente Chile, classificando a sua seleção em 1º.
Seleção 3ª rodada
BENAGLIO - SUÍÇA
GLEN JOHNSON - INGLATERRA
LÚCIO - BRASIL
PIQUÉ - ESPANHA
COENTRÃO - PORTUGAL
BUSQUETS - ESPANHA
OEZIL - ALEMANHA
INIESTA - ESPANHA
DONOVAN - EUA
MESSI - ARGENTINA
DAVID VILLA - ESPANHA
TÉC. CARLOS QUEIRÓS - PORTUGAL
Alguns jogadores mostraram regularidade e retornam à seleção. Outros se destacaram mais e aparecem por atuações decisivas, muitas vezes classificando suas seleções para as oitavas de final.
Começamos pelo gol...
Vários jogadores se destacaram nessa posição. O nosso goleiro, que foi um pouco mais exigido contra Portugal, fez defesas importantes, especialmente no chute de Raul Meirelles, mas em mais uma partida brilhante de Lúcio, Júlio não teve tanto trabalho.
Outro bom goleiro que teve uma ótima atuação foi Valladares de Honduras, que conseguiu conter as investidas do ataque Suíço, que por sinal tinha de marcar gols para se classificar. Mas do outro lado tinha o goleiro Benaglio, que fez três grandes jogos, inclusive, contra adversários difíceis como Chile e Espanha. Contra Honduras ele trabalhou bem, fez defesas milagrosas e entra como o destaque do gol.
Na lateral-direita não houve tantos destaques. Maicon não conseguiu repetir a boa atuação no jogo contra a Coreia do Norte e Lahm não foi tão incisivo quanto Glen Johnson. Portanto, fico com o lateral da Inglaterra.
Na esquerda grande destaque para o lateral Coentrão de Portugal. Ao contrário de Michel Bastos, que não faz jus à camisa que veste, o lateral de Portugal conseguiu anular os dois melhores laterais-direito do mundo. Maicon e Daniel Alves. E olha que ele ainda fez jogadas importantes no ataque.
Na parte defensiva nem precisa se esforçar muito para eleger o melhor zagueiro. Não só da terceira, mas de todas as rodadas. Lúcio não só anulou mais um craque da Copa(Cristiano Ronaldo), como exerceu a função dos nossos volantes, que não sabem sair jogando e também deu arrancadas como meia, além de aparecer no ataque, principalmente nos lances de cabeça. Não tenho a menor dúvida que ele será eleito o melhor zagueiro desse mundial.
Pra atuar ao lado do nosso defensor um jogador à altura. O zagueiro Piqué da Espanha retorna pela ótima atuação contra o Chile. É outro jogador que também retorna à seleção pela regularidade.
Como volante eu tava pensando em colocar o Lúcio, que jogou por dois contra Portugal, mas gostei da partida de Busquets contra o Chile.
Mais a frente jogariam Oezil da Alemanha, que teve uma atuação importante, com um golaço e ainda conseguiu municiar o ataque. Também tem presença garantida pela regularidade. Fez uma excelente estreia e no terceiro jogo também se destacou.
Ao seu lado poderia jogar Snejder, mas gostei mais da atuação de Iniesta contra o Chile. Além de marcar um golaço fez passes precisos e deixou companheiros na cara do gol. Ótimo!
Outro jogador que classificou a sua seleção de forma brilhante foi Donovan. Por isso ele jogaria no ataque, juntamente com Messi, unanimidade nessa Copa. Como centroavante ninguém foi melhor que David Villa, artilheiro da Copa com três golaços. Joga muito!
Na função de técnico gostei de Carlos Queirós. Além do nó tático em Dunga, anulando o nosso time, teve coragem para avançar na segunda etapa.
Aliás, como ele fala a nossa língua, bem que podia ceder o Felipe Melo e o Dunga pra eles e trazer o técnico português pra gente. Já que eles adoram naturalizar. Com certeza não fariam falta.
Como era esperado, a base da seleção é a Espanha, que fez um jogo duro contra o surpreendente Chile, classificando a sua seleção em 1º.
Seleção 3ª rodada
BENAGLIO - SUÍÇA
GLEN JOHNSON - INGLATERRA
LÚCIO - BRASIL
PIQUÉ - ESPANHA
COENTRÃO - PORTUGAL
BUSQUETS - ESPANHA
OEZIL - ALEMANHA
INIESTA - ESPANHA
DONOVAN - EUA
MESSI - ARGENTINA
DAVID VILLA - ESPANHA
TÉC. CARLOS QUEIRÓS - PORTUGAL
sexta-feira, 25 de junho de 2010
PIADA DO DIA
Começo fazendo um alerta. Quem quer ser campeão de uma Copa do Mundo não pode ter, mesmo que no banco de reservas, jogadores como Júlio Baptista, Felipe Melo e Michel Bastos.
Explico...
Felipe Melo não tem condições físicas , muito menos mentais, para participar de uma Seleção tão importante como a Brasileira. Talvez ele fizesse parte de um Uruguai, ou de uma Suíça, mas longe do Brasil, pelo amooooor de Deus. Já começa pelo fato dele não ter características brasileiras. É desleal, maldoso e até certo ponto sádico. Ele se diverte oprimindo o adversário. Dá entradas dignas de golpes de Tae-Kwon-Do. Ele pratica tudo, menos futebol. E até que ele faça uma partida sublime, ele sempre será um cabeça-de-bagre.
Michel Bastos é hor-rí-vel! Não defende e muito menos ataca. Não seria nem o meu quarto lateral-esquerdo. Muito fraco! Não é jogador pra disputar a Copa do Mundo. É como o Pepe, jogador incapaz que tem de chorar por uma vaga em outro país. Poderia disputar o mundial pela França. Aliás, poderíamos trocar o Michel Bastos por Patrick Evra ou Eric Abidal. Ambos são muito melhores que ele. Custava convocar Roberto Carlos, ou Marcelo do Real Madrid?
Bom, sobre o Júlio nem preciso me esforçar muito. É reserva do Roma. Não deu certo no Arsenal, nem no Real Madrid, só no Sevilla, ou seja, é jogador de time pequeno. Logo, deveria jogar por uma seleção mais fraca. No Sevilla era chamado de "La Bestia", "A Fera" em espanhol, mas pela atuação de hoje poderíamos traduzir ao pé-da-letra mesmo. "A besta"!
Enquanto isso, o Nilmar jogava por todos eles e mais Luís Fabiano. Foi o mais perigoso e não refletiu o que foi o Brasil em campo. Aliás, tinha dois "Brasis" em campo. O Brasil de Júlio César, Maicon, Lúcio e Nilmar. E o Brasil de Felipe Melo, Júlio Baptista, Michel Bastos e Luís Fabiano.
Lúcio, como de praxe, foi o melhor em campo. Quando em nossa história poderíamos imaginar que o nosso melhor jogador seria um zagueiro e não um atacante ou meia? Assim como Nilmar, Lúcio jogou por pelo menos 5 jogadores. Foi zagueiro, lateral-esquerdo, volante, meia armador e atacante. Pior que depender de um zagueiro pra fazer tudo isso, foi a FIFA eleger Cristiano Ronaldo como o melhor em campo. Uma das grandes piadas do dia.
Bom, muita gente vai começar com o velho discurso "ah, mas o empate era bom pra gente", "ah, o Brasil já tava classificado", "ah, o Brasil tava sem Kaká e Robinho". Éeeh, se a gente pensar desse jeito, pequeno, limitado, dificilmente conquistaremos o título. Basta ver a França e a Itália, times que pensaram pequeno. Renovaram pouco e trouxeram um time que, na cabeça do técnico, era o ideal.
Aliás, Dunga foi um ator em campo. Vê-lo gritando com o time, como se não estivesse satisfeito com o empate e esperando até os 40 do segundo tempo pra fazer a primeira alteração foi hilário. Enfim. A postura do Dunga foi a outra piada do dia(a primeira foi Cristiano Ronaldo).
Engraçado, né?...Perceberam? Antes a gente fazia piada de português. Hoje, nós é que fomos motivos de piada.
Explico...
Felipe Melo não tem condições físicas , muito menos mentais, para participar de uma Seleção tão importante como a Brasileira. Talvez ele fizesse parte de um Uruguai, ou de uma Suíça, mas longe do Brasil, pelo amooooor de Deus. Já começa pelo fato dele não ter características brasileiras. É desleal, maldoso e até certo ponto sádico. Ele se diverte oprimindo o adversário. Dá entradas dignas de golpes de Tae-Kwon-Do. Ele pratica tudo, menos futebol. E até que ele faça uma partida sublime, ele sempre será um cabeça-de-bagre.
Michel Bastos é hor-rí-vel! Não defende e muito menos ataca. Não seria nem o meu quarto lateral-esquerdo. Muito fraco! Não é jogador pra disputar a Copa do Mundo. É como o Pepe, jogador incapaz que tem de chorar por uma vaga em outro país. Poderia disputar o mundial pela França. Aliás, poderíamos trocar o Michel Bastos por Patrick Evra ou Eric Abidal. Ambos são muito melhores que ele. Custava convocar Roberto Carlos, ou Marcelo do Real Madrid?
Bom, sobre o Júlio nem preciso me esforçar muito. É reserva do Roma. Não deu certo no Arsenal, nem no Real Madrid, só no Sevilla, ou seja, é jogador de time pequeno. Logo, deveria jogar por uma seleção mais fraca. No Sevilla era chamado de "La Bestia", "A Fera" em espanhol, mas pela atuação de hoje poderíamos traduzir ao pé-da-letra mesmo. "A besta"!
Enquanto isso, o Nilmar jogava por todos eles e mais Luís Fabiano. Foi o mais perigoso e não refletiu o que foi o Brasil em campo. Aliás, tinha dois "Brasis" em campo. O Brasil de Júlio César, Maicon, Lúcio e Nilmar. E o Brasil de Felipe Melo, Júlio Baptista, Michel Bastos e Luís Fabiano.
Lúcio, como de praxe, foi o melhor em campo. Quando em nossa história poderíamos imaginar que o nosso melhor jogador seria um zagueiro e não um atacante ou meia? Assim como Nilmar, Lúcio jogou por pelo menos 5 jogadores. Foi zagueiro, lateral-esquerdo, volante, meia armador e atacante. Pior que depender de um zagueiro pra fazer tudo isso, foi a FIFA eleger Cristiano Ronaldo como o melhor em campo. Uma das grandes piadas do dia.
Bom, muita gente vai começar com o velho discurso "ah, mas o empate era bom pra gente", "ah, o Brasil já tava classificado", "ah, o Brasil tava sem Kaká e Robinho". Éeeh, se a gente pensar desse jeito, pequeno, limitado, dificilmente conquistaremos o título. Basta ver a França e a Itália, times que pensaram pequeno. Renovaram pouco e trouxeram um time que, na cabeça do técnico, era o ideal.
Aliás, Dunga foi um ator em campo. Vê-lo gritando com o time, como se não estivesse satisfeito com o empate e esperando até os 40 do segundo tempo pra fazer a primeira alteração foi hilário. Enfim. A postura do Dunga foi a outra piada do dia(a primeira foi Cristiano Ronaldo).
Engraçado, né?...Perceberam? Antes a gente fazia piada de português. Hoje, nós é que fomos motivos de piada.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
CURTAS QUE O POVO CURTE - LARISSA RIQUELME
O sobrenome é de craque argentino. A beleza é bem venezuelana. E a sensualidade bem brasileira. Mas essa gata da foto que reúne o melhor do Mercosul é Paraguaia. E antes que comecem as brincadeirinhas, de falsificado talvez só os peitos siliconados, mas quem liga pra isso?
Aliás, melhor mesmo é se ligar no porta-celular dessa gata. Olha lá, o telefone bem ali, enfiado entre o quarto zagueiro e o zagueiro central. É pra qualquer Gamarra e Rivarola baterem cabeça. hahahahha.
Imaginem o que deve ter de neguinho pedindo o celular dessa Larissa Riquelme.
Bom, mas vamos ao que "não" interessa. Hoje o Paraguai mostrou um futebol com gosto de Whisky comprado em Assunción. Fizeram a política da boa amizade e protagonizaram a partida mais horrorosa dessa Copa.
Ainda bem que pelo menos eles têm a linda Larissa Riquelme, que vem batendo um bolão. Ou melhor, dois.
HOLANDA 100%
A Laranja espremeu seus adversários na primeira fase. A analogia é óbvia, assim como o futebol demonstrado pela Holanda. Time de toque refinado, com jogadores extraordinários, que venceu, mas não convenceu. Chegou aos 100%, mas mostrou apenas 50% do que são capazes.
Creio que esse time será colocado à prova quando der de frente com o nosso, lá pelas quartas. Temos um bom retrospecto contra eles, os eliminamos em 94 e em 98, mas dessa vez eles têm um time que pode fazer frente ao nosso.
Se a defesa deles não empolga muito como a nossa, o meio-campo e o ataque deles é fortíssimo. O quadrado formado por Van der Vaart, Van Bommel, Snejder e Robben(que voltou hoje) é a base dos finalistas da Copa dos Campeões da Europa. Bommel e Robben são do Bayern de Munique e Snejder o cérebro da Internazionale. Vaart é do Real Madrid.
Fora esses caras, o ataque deles é formado por dois dos melhores atacantes da liga inglesa. Kuyt do Liverpool e Van Persie do Arsenal. Nada mal!
Juntamente com Brasil, Argentina e Portugal, talvez a Holanda consiga mostrar um belo futebol. Só precisa vencer, antes de mais nada, o estigma de seleção que fica pelo caminho.
Aliás, eles sabem muito bem que só um futebol bonito não ganha Copa. Basta lembrar o carrossel holandês de Neskeens e Cruyff, derrotado pela eficiência Alemã de Beckenbauer em 1974.
Tomara que o time laranja que passou com sinal verde para a próxima fase da Copa, pare no amarelo.
Creio que esse time será colocado à prova quando der de frente com o nosso, lá pelas quartas. Temos um bom retrospecto contra eles, os eliminamos em 94 e em 98, mas dessa vez eles têm um time que pode fazer frente ao nosso.
Se a defesa deles não empolga muito como a nossa, o meio-campo e o ataque deles é fortíssimo. O quadrado formado por Van der Vaart, Van Bommel, Snejder e Robben(que voltou hoje) é a base dos finalistas da Copa dos Campeões da Europa. Bommel e Robben são do Bayern de Munique e Snejder o cérebro da Internazionale. Vaart é do Real Madrid.
Fora esses caras, o ataque deles é formado por dois dos melhores atacantes da liga inglesa. Kuyt do Liverpool e Van Persie do Arsenal. Nada mal!
Juntamente com Brasil, Argentina e Portugal, talvez a Holanda consiga mostrar um belo futebol. Só precisa vencer, antes de mais nada, o estigma de seleção que fica pelo caminho.
Aliás, eles sabem muito bem que só um futebol bonito não ganha Copa. Basta lembrar o carrossel holandês de Neskeens e Cruyff, derrotado pela eficiência Alemã de Beckenbauer em 1974.
Tomara que o time laranja que passou com sinal verde para a próxima fase da Copa, pare no amarelo.
VAI DE HONDA!
Pois é, o Japão foi de "Honda". O meio-campista do CSKA encurtou o caminho da Dinamarca e mostrou que o Japão pode chegar lá.
Keisuke Honda fez um golaço de falta e ainda iniciou a jogada do último gol, driblando o marcador e tocando brilhantemente para o companheiro marcar. Jogada atípica numa escola que vivia de correrias e esquemas totalmente defensivos.
Apesar da descendência, não sou fã do futebol japonês, tampouco torço para eles. Mas é preciso enaltecer o bom futebol que os "samurais" apresentaram hoje diante dos "guerreiros escandinavos".
Tá certo, há que se ressaltar a importância do Brasil nessa evolução nipônica. Especialmente a passagem de Zico por lá, mas parece que os caras aprenderam direitinho.
O nosso Galinho transformou a Terra do Sol Nascente na Terra do Futebol Crescente. Fez sucesso na liga japonesa de futebol jogando pelo Kashima Antlers, ao lado do ex-técnico milanista Leonardo, foi importantíssimo no processo de popularização do esporte e de quebra ainda foi técnico do Japão na Copa de 2006, inclusive enfrentando o Brasil.
Na partida de hoje os samurais apresentaram uma defesa sólida, comandada pelo brasileiro Túlio Tanaka. Jogando nos contra-ataques, comandados por Honda, o Japão conseguiu duas faltas próximas a área e surpreendeu. Mostrou que a passagem de Zico por lá foi produtivo numa das especialidades do Galinho. Duas faltas, dois gols. Aliás, dois golaços.
No final, Honda ainda incorporou Robinho e partiu pra cima dos zagueiros. Deixou um deles a ver navios e tocou para Okazaki marcar. Três a um Japão, classificado para as oitavas.
Keisuke Honda fez um golaço de falta e ainda iniciou a jogada do último gol, driblando o marcador e tocando brilhantemente para o companheiro marcar. Jogada atípica numa escola que vivia de correrias e esquemas totalmente defensivos.
Apesar da descendência, não sou fã do futebol japonês, tampouco torço para eles. Mas é preciso enaltecer o bom futebol que os "samurais" apresentaram hoje diante dos "guerreiros escandinavos".
Tá certo, há que se ressaltar a importância do Brasil nessa evolução nipônica. Especialmente a passagem de Zico por lá, mas parece que os caras aprenderam direitinho.
O nosso Galinho transformou a Terra do Sol Nascente na Terra do Futebol Crescente. Fez sucesso na liga japonesa de futebol jogando pelo Kashima Antlers, ao lado do ex-técnico milanista Leonardo, foi importantíssimo no processo de popularização do esporte e de quebra ainda foi técnico do Japão na Copa de 2006, inclusive enfrentando o Brasil.
Na partida de hoje os samurais apresentaram uma defesa sólida, comandada pelo brasileiro Túlio Tanaka. Jogando nos contra-ataques, comandados por Honda, o Japão conseguiu duas faltas próximas a área e surpreendeu. Mostrou que a passagem de Zico por lá foi produtivo numa das especialidades do Galinho. Duas faltas, dois gols. Aliás, dois golaços.
No final, Honda ainda incorporou Robinho e partiu pra cima dos zagueiros. Deixou um deles a ver navios e tocou para Okazaki marcar. Três a um Japão, classificado para as oitavas.
DE PIOR JOGO A MELHOR JOGO DA COPA
Eu poderia começar esse tópico com a frase clichê "não há mais bobo no futebol", mas aí eu lembro que ainda existe um bobo da corte, mais conhecido como Diego Armando Maradona.
Brincadeiras à parte, o time da Eslováquia reforça o porquê do futebol ser considerado o esporte mais apaixonante e emocionante do planeta. Com um padrão de jogo cheio de disciplina, mas ao mesmo tempo vistoso e eficiente, a Eslováquia eliminou a Itália, que sai dessa Copa com uma campanha medíocre, assim como a França. Respectivamente campeã e vice da última copa.
Aliás, o time de Marcello Lippi nem parecia que precisava de um empate. Lento, com um meio-campo ineficiente e uma defesa pavorosa, a Itália foi surpreendida em pouco tempo de jogo.
Em alguns momentos pensei em largar o jogo e ligar o computador, tamanha a mediocridade do jogo, mas a coisa começou a pegar. A Itália continuava apática, mas a Eslováquia já buscava um placar mais elástico, como se fosse ela quem precisasse do resultado.
Quando o time italiano esboçou um pouco mais de vontade já era tarde.
Foi em busca do gol e até fez um primeiro gol chorado. A partir daí a partida se transformou. De pior jogo da Copa a partida ganhou status de melhor jogo do mundial. Era ataque contra ataque. Jogadas individuais, faltas violentas e muitos chutes a gol. Até que num lance fortuito, numa cobrança de lateral, o atacante que acabara de entrar no time da Eslováquia marca o terceiro gol.
Em seguida a Itália fez um golaço da entrada da área, com um chute de Quagliarella. Era o incentivo que a Azzurra precisava para tentar o empate. Mas aos 47 minutos já não dava para buscar mais nada, só o consolo pela eliminação precoce.
Em campo o time italiano não falou a mesma língua. Praticou um italiano macarrônico, com jogadores batendo cabeça. Ninguém se entendeu, se organizou e tampouco buscou atacar para garantir o resultado. O resultado foi esse. O que poderia ser um banquete à italiana, terminou em indigestão para os torcedores da Azzurra.
Tudo o que está acontecendo só reforça o que eu penso em relação aos técnicos teimosos, intransigentes. Marcello Lippi, assim como Raymond Domenech, deixou de fora nomes importantes como Miccoli do Palermo, Rossi do Villareal, Del Piero, Giovinco e Amauri da Juve, além do craque Totti da Roma, todos jogadores decisivos, que poderiam ajudar a Itália na luta pelo bicampeonato.
O mesmo se aplica a Domenech, que deixou de fora Nasri, Ben Arfa e Karim Benzema. Aliás, uma informação importante. Segundo um amigo meu, Francês, esses jogadores apesar da fama e do futebol eficiente, foram preteridos por serem de origem muculmana. Atitude deplorável da Federação Francesa, que deverá ser reformulada.
Confesso que gostaria de ver essas duas formações:
Itália
Buffon
Legrottaglie
Cannavaro
Chiellini
Santon
De Rossi
Giovinco
Totti
Del Piero
Miccoli
Di Natale
França
Lloris
Sagna
Gallas
Abidal
Evra
Lars Diarra
Nasri
Ribery
Ben Arfa
Malouda
Benzema
Só espero que a teimosia pela não convocação daqueles que estão bem possa pegar a Argentina e o Brasil de jeito. Times que deixaram de convocar jogadores como Cambiasso, Zanetti, Roberto Carlos, Ronaldinho Gaúcho, Ganso, Pato e Neymar.
Brincadeiras à parte, o time da Eslováquia reforça o porquê do futebol ser considerado o esporte mais apaixonante e emocionante do planeta. Com um padrão de jogo cheio de disciplina, mas ao mesmo tempo vistoso e eficiente, a Eslováquia eliminou a Itália, que sai dessa Copa com uma campanha medíocre, assim como a França. Respectivamente campeã e vice da última copa.
Aliás, o time de Marcello Lippi nem parecia que precisava de um empate. Lento, com um meio-campo ineficiente e uma defesa pavorosa, a Itália foi surpreendida em pouco tempo de jogo.
Em alguns momentos pensei em largar o jogo e ligar o computador, tamanha a mediocridade do jogo, mas a coisa começou a pegar. A Itália continuava apática, mas a Eslováquia já buscava um placar mais elástico, como se fosse ela quem precisasse do resultado.
Quando o time italiano esboçou um pouco mais de vontade já era tarde.
Foi em busca do gol e até fez um primeiro gol chorado. A partir daí a partida se transformou. De pior jogo da Copa a partida ganhou status de melhor jogo do mundial. Era ataque contra ataque. Jogadas individuais, faltas violentas e muitos chutes a gol. Até que num lance fortuito, numa cobrança de lateral, o atacante que acabara de entrar no time da Eslováquia marca o terceiro gol.
Em seguida a Itália fez um golaço da entrada da área, com um chute de Quagliarella. Era o incentivo que a Azzurra precisava para tentar o empate. Mas aos 47 minutos já não dava para buscar mais nada, só o consolo pela eliminação precoce.
Em campo o time italiano não falou a mesma língua. Praticou um italiano macarrônico, com jogadores batendo cabeça. Ninguém se entendeu, se organizou e tampouco buscou atacar para garantir o resultado. O resultado foi esse. O que poderia ser um banquete à italiana, terminou em indigestão para os torcedores da Azzurra.
Tudo o que está acontecendo só reforça o que eu penso em relação aos técnicos teimosos, intransigentes. Marcello Lippi, assim como Raymond Domenech, deixou de fora nomes importantes como Miccoli do Palermo, Rossi do Villareal, Del Piero, Giovinco e Amauri da Juve, além do craque Totti da Roma, todos jogadores decisivos, que poderiam ajudar a Itália na luta pelo bicampeonato.
O mesmo se aplica a Domenech, que deixou de fora Nasri, Ben Arfa e Karim Benzema. Aliás, uma informação importante. Segundo um amigo meu, Francês, esses jogadores apesar da fama e do futebol eficiente, foram preteridos por serem de origem muculmana. Atitude deplorável da Federação Francesa, que deverá ser reformulada.
Confesso que gostaria de ver essas duas formações:
Itália
Buffon
Legrottaglie
Cannavaro
Chiellini
Santon
De Rossi
Giovinco
Totti
Del Piero
Miccoli
Di Natale
França
Lloris
Sagna
Gallas
Abidal
Evra
Lars Diarra
Nasri
Ribery
Ben Arfa
Malouda
Benzema
Só espero que a teimosia pela não convocação daqueles que estão bem possa pegar a Argentina e o Brasil de jeito. Times que deixaram de convocar jogadores como Cambiasso, Zanetti, Roberto Carlos, Ronaldinho Gaúcho, Ganso, Pato e Neymar.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
"POR TRÁS DE UM GRANDE TIME HÁ SEMPRE UMA GRANDE ZAGA"
UMA ODE AO MAIOR ZAGUEIRO DO PLANETA! Lucius, o gigante!
Há três copas o zagueiro Lúcio tem se destacado em sua função. Quando o vi pela primeira vez se destacando pelo Internacional confesso que não acreditei que um dia pudesse estar entre os maiores zagueiros do mundo.
Comecei a admirá-lo anos mais tarde, quando fez uma temporada absoluta no Bayer Leverkusen. Posteriormente, foi um dos maiores incentivadores de seu futuro fiel escudeiro, Juan, que vinha do Flamengo para ajudá-lo na tarefa de levar um time mediano ao título alemão.
Fez tanto sucesso, que acabou sendo contratado pelo rival Bayern de Munique. Depois de muitos anos e títulos conquistados, foi preterido por Van Gaal, holandês que não costuma simpatizar por jogadores brasileiros. Tanto que junto com Lúcio, que era um dos jogadores mais idolatrados do time bávaro na época, acabou dispensando também Zé Roberto. (Anos antes, Lúcio tinha recusado uma proposta do Real Madrid)
O nosso zagueiraço então partiu para a Internazionale de Milão, ganhando em pouco tempo a posição de titular e impressionando o exigente técnico José Mourinho.
Lúcio ganhou tudo o que disputou. Ao lado dos companheiros de seleção, Maicon e Júlio César, e sob o comando de um técnico de verdade, ganhou a tão sonhada tríplice coroa em cima do Bayern de Munique.
E sabe quem tava do outro lado, ainda comandando o time bávaro? O seu "algoz", Louis Van Gaal, que meses antes o tinha dispensado.
Será que o holandês perdedor se arrependeu?
Abaixo um vídeo com alguns lances de Lúcio na partida contra o Chelsea pela Copa dos Campeões. O mais legal é ver ele dando conta de Drogba e Kalou sozinho. A dupla de marfinenses que foi anulada por ele de novo no recente jogo contra a Costa do Marfim pela Copa de 2010. (reparem que tanto Drogba quanto Kalou ficam indignados com a disposição de Lúcio)
LÚCIO O MELHOR EM CAMPO
Na seleção brasileira ganhou a posição após um longo tempo de sustos na zaga e levou o Brasil ao título de 2002.
Tem personalidade de sobra, técnica incomum e muita força física. Uma prova disso foi a falha contra a Inglaterra na Copa do Japão/Coreia do Sul, quando furou um lançamento e deixou a bola sobrar para o atacante Michael Owen, resultando no primeiro gol do jogo.
Lúcio ergueu a cabeça e voltou para o segundo tempo de forma extraordinária anulando o ataque inglês. Depois disso só fez partidas memoráveis e conseguiu levantar a taça, depois de Cafu, capitão na época.
Já em 2006 acabou sendo desclassificado pela França, mas juntamente com o zagueiraço Juan acabou compondo uma das maiores zagas do mundial. Aliás, os dois foram os menos criticados pela torcida brasileira, juntamente com o meio campista Zé Roberto.
Agora, na Copa de 2010, já na função de capitão, chegou com status de melhor zagueiro do mundo. E parece que está fazendo jus a esse posto. Fez duas partidas fantásticas, contra a Coreia e também contra a Costa do Marfim, anulando mais uma vez o perigoso Didier Drogba.
O que mais impressiona é a garra desse jogador, que além de desarmar e ganhar tudo pelo alto, ainda encontra fôlego para puxar contra-ataques. É um leão em campo! E talvez essa sua característica seja determinante para o sucesso da parceria com Juan. É aquela coisa de "os opostos se atraem". Um completa o outro. Lúcio tem mais força física e é mais enérgico. Tem habilidade, mas se destaca mais pela impulsão e destruição das jogadas aéreas. Já Juan é mais técnico, calmo e extraordinário nos desarmes.
Aliás, Juan pode ser considerado uma cobra "black mamba". Sorrateiro, silencioso, mas mortal. Sabe dar o bote na hora certa. É considerado um dos maiores ladrões de bola. Sabe desarmar com maestria e é conhecido pelos carrinhos mortais(na bola).
Vocês conseguem adivinhar quantas faltas os dois já fizeram nessas duas primeiras partidas da Copa de 2010?
Errou quem chutou quatro, cinco, dez.Os dois monstros fizeram nada menos que duas faltas. As duas de Lúcio. Juan não fez nenhuma. Apesar de baixo, os números IMPRESSIONAM...Não só os números, mas a atuação dessa dupla.
Sei que no início a proposta era de uma ode a Lúcio, mas como deixar Juan de fora? Definitivamente um faz parte do outro. São como gêmeos siameses. Aliás, gêmeos não, "GÊNIOS".
Só espero que nem a morte os separe, afinal, times como Argentina, Inglaterra, Alemanha e Holanda virão sedentos, loucos para entrar para a história como o time que conseguiu enterrar a melhor zaga do planeta.
terça-feira, 22 de junho de 2010
GRACIAS, GRÉCIA!
Pra cumprir tabela, vou falar da vitória portenha em cima dos gregos, que se não fizeram uma boa participação na Copa pelo menos abrilhantaram mais uma vitória dos hermanos.
Quem esperava uma partida épica, bem ao estilo Tróia, acabou caindo do cavalo. rs
Com um time repleto de reservas(7) a Argentina mostrou força, mantendo a ofensividade com uma dupla de ataque invejável, porém ineficiente, mesmo contra uma zaga fraca. Tanto Milito, como Kun Aguero, não conseguiram demonstrar a força que os caracterizam em seus clubes.
O único que se destacou, como de praxe, foi Lionel Messi, com suas arrancadas, assistências magistrais e chutes certeiros. Pena que mais uma vez o craque do Barcelona passou em branco.
O resultado de 2 a 0, com gols de Demichelis e Palermo, serviu para dar ritmo de jogo ao time reserva, mas ainda não conseguiu testar o sistema defensivo do time de Maradona.
Vamos ver contra o México se esse time defende com a mesma eficiência que ataca.
Se passar prometo que levarei o time do "bobo da corte" um pouco mais a sério.
Quem esperava uma partida épica, bem ao estilo Tróia, acabou caindo do cavalo. rs
Com um time repleto de reservas(7) a Argentina mostrou força, mantendo a ofensividade com uma dupla de ataque invejável, porém ineficiente, mesmo contra uma zaga fraca. Tanto Milito, como Kun Aguero, não conseguiram demonstrar a força que os caracterizam em seus clubes.
O único que se destacou, como de praxe, foi Lionel Messi, com suas arrancadas, assistências magistrais e chutes certeiros. Pena que mais uma vez o craque do Barcelona passou em branco.
O resultado de 2 a 0, com gols de Demichelis e Palermo, serviu para dar ritmo de jogo ao time reserva, mas ainda não conseguiu testar o sistema defensivo do time de Maradona.
Vamos ver contra o México se esse time defende com a mesma eficiência que ataca.
Se passar prometo que levarei o time do "bobo da corte" um pouco mais a sério.
VAI TARDE!
Há alguns dias venho comentando sobre a campanha da França na Copa e também em relação ao ambiente conturbado no elenco dos Bleus.
Mas hoje o técnico da França passou dos limites. Após a vergonhosa derrota de 2 a 1 para a esforçada seleção da África do Sul, o sempre polido técnico Carlos Alberto Parreira partiu para cumprimentar Raymond Domenech, como a maioria faz. O técnico da França não só negou-se a cumprimentá-lo, como soltou cobras e lagartos em um inglês péssimo, argumentando que a atitude é em detrimento de um possível comentário feito por Parreira antes da Copa.
O técnico brasileiro da seleção dos Bafana teria dito que a França não merecia estar no mundial, já que se classificaram depois de Henry ter feito um gol ilegal de mão.
Além de grosseiro, essa atitude denigre ainda mais a imagem dos franceses, amplificada pela declaração de Maradona há alguns dias, dizendo que todo Francês é mal educado. Tá certo que não se pode generalizar, mas é a imagem que fica.
Só espero que Laurent Blanc, novo técnico da França, não tenha esse tipo de postura e consiga dar padrão de jogo a um time repleto de craques, que talvez, com um bom técnico, poderia avançar e até mesmo ganhar o mundial.
O time francês não merecia ser capitaneado por um animal como Raymond Domenech. Aliás, segundo um amigo meu, francês, Domenech já era odiado na França por ter pedido a sua noiva em casamento pela TV no dia em que a França fora derrotada pela Itália na Copa de 2006. Sem noção...Chega a ser bizarro.
Para quem ainda não viu, segue o vídeo com a atitude lamentável de Raymond Domenech. Um loser!
Parreira vs Domenech
segunda-feira, 21 de junho de 2010
SELEÇÃO DA SEGUNDA RODADA
É isso aí! Fim da segunda rodada da fase de grupos. Com os times mais tranquilos em relação ao nervosismo da estreia, o saldo de gols aumentou, algumas das equipes tradicionais conseguiram ótimos resultados e a nossa seleção desencantou, ou melhor, encantou. Mostrou um futebol digno de Brasil e se impôs. O resultado todo mundo já sabe, ou seja, estamos classificados para as oitavas.
Bom, mas esse tópico não será dedicado apenas ao Brasil. É que tá na hora de montarmos a seleção da segunda rodada.
Assim como na primeira, tive algumas dúvidas em relação a algumas posições. Por exemplo...No gol, tivemos alguns goleiros em destaque, em compensação, nas laterais as opções foram escassas.
Mesmo assim, não foi difícil decidir qual foi o ataque ideal, afinal, mesmo com boas opções, alguns artilheiros se sobressaíram em relação a outros. Porém, na posição de centro-avante, levei em conta a seleção adversária e as dificuldades que ele encontrou por enfrentar uma seleção difícil.
Começando pelo gol, achei que o goleiro Stojkovic da Sérvia foi destaque da rodada. Tivemos o Júlio César muito bem, o goleiro nigeriano mais uma vez se destacando, o Benaglio da Suíça fechando o gol, mas o guarda-metas sérvio foi muito eficiente contra um time muito forte, que é a Alemanha. O nosso goleiro também enfrentou um time poderoso, mas a sua frente tem uma zaga mais completa que a sérvia, portanto, decidi por Stojkovic.
Se na lateral-direita tivemos várias opções na primeira rodada, nessa segunda apenas um foi destaque, no meu ponto-de-vista. Sergio Ramos da Espanha conseguiu atacar e defender com eficiência. Fez cruzamentos precisos e cumpriu o seu papel em campo.
Na defesa também não tive dúvida. Lúcio provou que é o melhor zagueiro do mundo ao anular mais uma vez o marfinense Didier Drogba. O gol marcado pelo atacante do Chelsea saiu numa falha de cobertura de Felipe Melo e só foi concretizado porque Lúcio não estava no lance.
O seu companheiro poderia muito bem ser Juan, mas Daniel Agger da Dinamarca fez uma partida memorável segurando Samuel Eto´o. O zagueiro do Liverpool foi considerado pela FIFA o melhor em campo e a partida foi considerada uma das melhores dessa copa.
Na lateral-esquerda fico com Ashley Cole da Inglaterra. Foi um dos jogadores mais lúcidos do English Team. Giovanni Van Bronckhorst da Holanda também fez uma boa partida, mas foi menos ofensivo que Cole, portanto, fiquei com o Inglês.
Na cabeça-de-área tivemos o De Rossi muito bem, mas na goleada de Portugal contra a Coreia do Norte o meiocampista Tiago fez dois gols e ainda defendeu com eficiência.
Um pouco mais a frente, jogando de forma mais ofensiva, Snejder provou mais uma vez que é um jogador diferenciado. Foi o jogador mais perigoso da Holanda e fez um golaço, num chute que quase quebrou a mão do goleiro japonês. Na verdade, eu colocaria o Elano, fazendo justiça a partida brilhante que fez contra a Costa do Marfim, além da grande atuação da estreia, quando também marcou. Mas como já temos outros brasileiros, com um pouco mais de destaque nessa seleção da rodada, fico com o holandês. Mas com certeza Elano terá presenças garantidas em outras seleções para os jogos que ainda restam.
Melhor que ele, só Kaká, que voltou a jogar um bom futebol, com boas arrancadas e duas assistências precisas que resultaram em gol. Por sua expulsão, injusta, mas infantil, eu até poderia deixá-lo de fora, colocando um outro destaque, mas ninguém foi mais eficiente que ele jogando como meia nessa rodada. Aliás, melhor que ele em campo, só o Fabuloso.
Não poderia faltar a Argentina nessa seleção, mas engana-se quem acha que colocarei Higuain pelos três gols marcados. Se não fosse por Messi, que foi um monstro em campo, dando duas assistências para Higuain, entre outros lances de perigo, o jogador do Real não teria feito três gols. Todos em lances de "banheira". Além do mais, tirando os gols, Higuain não vem fazendo justiça no posto em que Milito é rei.
E pra fechar essa seleção, dois jogadores brilhantes. O primeiro acabou com o jogo entre Espanha e Honduras. Tá certo que o adversário era frágil, mas David Villa mostrou porque foi comprado por cifras milionárias pelo todo poderoso Barcelona.
O jogador fez dois gols, perdeu um pênalti e ainda desperdiçou mais algumas chances. No lance do primeiro gol, fez uma jogada de craque. Num único drible deixou dois marcadores para trás, cortou o terceiro e chutou quase sem ângulo.
Bom, em relação a Luís Fabiano nem precisaria justificar. Um gol ilegal, do ponto-de-vista de muitos, especialmente os argentinos, mas uma verdadeira obra de arte. Dois chapeus, uma matada no braço e um chute certeiro. Esse foi o segundo gol brasileiro, pois no primeiro, com um toque genial de Kaká, Luís soltou uma bomba sem chances para o goleiro marfinense. Dois golaços que garantiram o Brasil nas oitavas.
O técnico da rodada é Carlos Queiroz de Portugal. Quando a Coreia voltou para o segundo tempo tentando empatar ele mandou o time de Portugal avançar e jogar nos contra-ataques. Não teve medo, percebeu que não precisava se defender tanto, pois o ataque da Coreia era ridículo, coisa que Dunga deveria ter feito no primeiro jogo e mandou seu time a frente. Resultado? 7 gols fora o baile.
Como de costume, optei por uma seleção ofensiva, com apenas um volante. Quem quiser pode opinar e deixar outras opções de jogadores. Só espero que tenhamos contra Portugal mais alguns jogadores selecionáveis para o time da terceira rodada. Pena que Kaká e talvez Elano estejam fora. Valeu!
Stojkovic - Sérvia
Sergio Ramos - Espanha
Lúcio - Brasil
Daniel Agger - Dinamarca
Ashley Cole - Inglaterra
Tiago - Portugal
Snejder - Holanda
Kaká - Brasil
Messi - Argentina
David Villa - Espanha
Luís Fabiano - Brasil
Técnico: Carlos Queiroz
Bom, mas esse tópico não será dedicado apenas ao Brasil. É que tá na hora de montarmos a seleção da segunda rodada.
Assim como na primeira, tive algumas dúvidas em relação a algumas posições. Por exemplo...No gol, tivemos alguns goleiros em destaque, em compensação, nas laterais as opções foram escassas.
Mesmo assim, não foi difícil decidir qual foi o ataque ideal, afinal, mesmo com boas opções, alguns artilheiros se sobressaíram em relação a outros. Porém, na posição de centro-avante, levei em conta a seleção adversária e as dificuldades que ele encontrou por enfrentar uma seleção difícil.
Começando pelo gol, achei que o goleiro Stojkovic da Sérvia foi destaque da rodada. Tivemos o Júlio César muito bem, o goleiro nigeriano mais uma vez se destacando, o Benaglio da Suíça fechando o gol, mas o guarda-metas sérvio foi muito eficiente contra um time muito forte, que é a Alemanha. O nosso goleiro também enfrentou um time poderoso, mas a sua frente tem uma zaga mais completa que a sérvia, portanto, decidi por Stojkovic.
Se na lateral-direita tivemos várias opções na primeira rodada, nessa segunda apenas um foi destaque, no meu ponto-de-vista. Sergio Ramos da Espanha conseguiu atacar e defender com eficiência. Fez cruzamentos precisos e cumpriu o seu papel em campo.
Na defesa também não tive dúvida. Lúcio provou que é o melhor zagueiro do mundo ao anular mais uma vez o marfinense Didier Drogba. O gol marcado pelo atacante do Chelsea saiu numa falha de cobertura de Felipe Melo e só foi concretizado porque Lúcio não estava no lance.
O seu companheiro poderia muito bem ser Juan, mas Daniel Agger da Dinamarca fez uma partida memorável segurando Samuel Eto´o. O zagueiro do Liverpool foi considerado pela FIFA o melhor em campo e a partida foi considerada uma das melhores dessa copa.
Na lateral-esquerda fico com Ashley Cole da Inglaterra. Foi um dos jogadores mais lúcidos do English Team. Giovanni Van Bronckhorst da Holanda também fez uma boa partida, mas foi menos ofensivo que Cole, portanto, fiquei com o Inglês.
Na cabeça-de-área tivemos o De Rossi muito bem, mas na goleada de Portugal contra a Coreia do Norte o meiocampista Tiago fez dois gols e ainda defendeu com eficiência.
Um pouco mais a frente, jogando de forma mais ofensiva, Snejder provou mais uma vez que é um jogador diferenciado. Foi o jogador mais perigoso da Holanda e fez um golaço, num chute que quase quebrou a mão do goleiro japonês. Na verdade, eu colocaria o Elano, fazendo justiça a partida brilhante que fez contra a Costa do Marfim, além da grande atuação da estreia, quando também marcou. Mas como já temos outros brasileiros, com um pouco mais de destaque nessa seleção da rodada, fico com o holandês. Mas com certeza Elano terá presenças garantidas em outras seleções para os jogos que ainda restam.
Melhor que ele, só Kaká, que voltou a jogar um bom futebol, com boas arrancadas e duas assistências precisas que resultaram em gol. Por sua expulsão, injusta, mas infantil, eu até poderia deixá-lo de fora, colocando um outro destaque, mas ninguém foi mais eficiente que ele jogando como meia nessa rodada. Aliás, melhor que ele em campo, só o Fabuloso.
Não poderia faltar a Argentina nessa seleção, mas engana-se quem acha que colocarei Higuain pelos três gols marcados. Se não fosse por Messi, que foi um monstro em campo, dando duas assistências para Higuain, entre outros lances de perigo, o jogador do Real não teria feito três gols. Todos em lances de "banheira". Além do mais, tirando os gols, Higuain não vem fazendo justiça no posto em que Milito é rei.
E pra fechar essa seleção, dois jogadores brilhantes. O primeiro acabou com o jogo entre Espanha e Honduras. Tá certo que o adversário era frágil, mas David Villa mostrou porque foi comprado por cifras milionárias pelo todo poderoso Barcelona.
O jogador fez dois gols, perdeu um pênalti e ainda desperdiçou mais algumas chances. No lance do primeiro gol, fez uma jogada de craque. Num único drible deixou dois marcadores para trás, cortou o terceiro e chutou quase sem ângulo.
Bom, em relação a Luís Fabiano nem precisaria justificar. Um gol ilegal, do ponto-de-vista de muitos, especialmente os argentinos, mas uma verdadeira obra de arte. Dois chapeus, uma matada no braço e um chute certeiro. Esse foi o segundo gol brasileiro, pois no primeiro, com um toque genial de Kaká, Luís soltou uma bomba sem chances para o goleiro marfinense. Dois golaços que garantiram o Brasil nas oitavas.
O técnico da rodada é Carlos Queiroz de Portugal. Quando a Coreia voltou para o segundo tempo tentando empatar ele mandou o time de Portugal avançar e jogar nos contra-ataques. Não teve medo, percebeu que não precisava se defender tanto, pois o ataque da Coreia era ridículo, coisa que Dunga deveria ter feito no primeiro jogo e mandou seu time a frente. Resultado? 7 gols fora o baile.
Como de costume, optei por uma seleção ofensiva, com apenas um volante. Quem quiser pode opinar e deixar outras opções de jogadores. Só espero que tenhamos contra Portugal mais alguns jogadores selecionáveis para o time da terceira rodada. Pena que Kaká e talvez Elano estejam fora. Valeu!
Stojkovic - Sérvia
Sergio Ramos - Espanha
Lúcio - Brasil
Daniel Agger - Dinamarca
Ashley Cole - Inglaterra
Tiago - Portugal
Snejder - Holanda
Kaká - Brasil
Messi - Argentina
David Villa - Espanha
Luís Fabiano - Brasil
Técnico: Carlos Queiroz
domingo, 20 de junho de 2010
CURTAS QUE O POVO CURTE - "FARO" DE GOL
Eu já sei qual o problema desse time italiano, que faz uma campanha medonha nessa Copa.
É que os jogadores são tão narigudos, mas tão narigudos, que a toda hora pinta um impedimento. Os caras estão sempre com pelo menos três narizes a frente da zaga adversária.
Se vocês duvidam, basta prestar atenção nas avançadas de Chiellini e Iaquinta, donos dos narizes mais salientes desssa copa. Podemos dizer que é uma seleção que INSPIRA confiança. hahahahahha.
Aliás, hoje na comemoração do gol da Itália, o volante De Rossi faz um gesto como se tocasse o nariz de Iaquinta, como uma Vuvuzela. O centroavante da Itália mostrou que tem FARO de gol. Reparem no início da comemoração ele apontando para o narigão. Na sequência De Rossi toca a "Vuvuzella".
Iaquinta
Parecia até uma orquestra de "Narizella" dançando a Tarantella. Mah chéeee, Beeello!
É que os jogadores são tão narigudos, mas tão narigudos, que a toda hora pinta um impedimento. Os caras estão sempre com pelo menos três narizes a frente da zaga adversária.
Se vocês duvidam, basta prestar atenção nas avançadas de Chiellini e Iaquinta, donos dos narizes mais salientes desssa copa. Podemos dizer que é uma seleção que INSPIRA confiança. hahahahahha.
Aliás, hoje na comemoração do gol da Itália, o volante De Rossi faz um gesto como se tocasse o nariz de Iaquinta, como uma Vuvuzela. O centroavante da Itália mostrou que tem FARO de gol. Reparem no início da comemoração ele apontando para o narigão. Na sequência De Rossi toca a "Vuvuzella".
Iaquinta
Parecia até uma orquestra de "Narizella" dançando a Tarantella. Mah chéeee, Beeello!
LA MANO DE "ADIOS" - Brasil doma os elefantes e dá adeus à desconfiança com um gol de herMANO.
Como de praxe, a Argentinada do Diario Ole e do Clarín colocaram em destaque a mãozinha no golaço do Luís Fabiano. Como se eles pudessem falar alguma coisa.
Digamos que o golaço do Fabuloso foi um híbrido de Pelé e Maradona. O chapeu lembrou o golaço de Pelé na Copa da Suécia e a mão lembrou de longe o lance do bobo da corte argentino, que naquela ocasião, bateu direto com o punho para o gol.
Além do mais, a matada do Luís não poderia estragar uma pintura de lance. O primeiro toque foi involuntário. Inclusive, no lance mostra que ele está de olhos fechados. Bola na mão.
Independente do toque de mão, que na verdade existiu, a arbitragem foi disparada, a pior da Copa.
Em relação ao restante do jogo, o que se viu foi um Brasil diferente, eu diria até surpreendente. Jogando nos contra-ataques, sem congestionar o meio campo.
Robinho começou fulminante. Logo no início saiu em contra-ataque com Luís e Kaká e chutou com perigo ao gol de Barry.
E foi dele a jogada que iniciou o primeiro gol. Num belo lance, Robinho toca para Fabuloso, que devolve de calcanhar. Kaká divide, fica com a sobra e dá um passe milimétrico para Fabuloso. Aí ele não perdoa. Chutou com extrema violência no ângulo. 1 a 0 Brasil.
O gol trouxe um alívio. O Brasil administrou e voltou para o segundo tempo jogando com a mesma eficiência. Depois, o que se viu foi uma pintura de gol. Fabuloso recebeu lançamento, chapelou dois marcadores, matou no braço e chutou forte de esquerda. 2 a 0 Brasil.
Pouco tempo depois, com o time muito mais solto e confiante, Kaká correu pela ponta-esquerda, fintou o marcador marfinense e tocou com consciência para Elano, que disparou no lance e no chute. 3 a 0 Brasil.
Depois disso o jogo ficou mais violento. Um dos jogadores marfinenses deu uma entrada criminosa em Elano e o tirou do campo com suspeitas de fratura.
Kaká se irritava com a marcação e Galvão Bueno chegou a prever que ele seria expulso. O jogador entrou na provocação e tomou o primeiro cartão amarelo. Logo em seguida, numa jogada normal, Keita foi em direção a Kaká, que retrucou com uma ombrada. Keita desabou em campo colocando as mãos no rosto e o árbitro expulsou o nosso camisa 10. Um erro que pode lhe valer uma punição por parte da FIFA.
A Costa do Marfim ainda descontou com um gol de Drogba, numa das raras falhas da nossa defesa. Touré lançou Didier em profundidade, os jogadores brasileiros pararam pedindo impedimento e o marfinense do Chelsea não perdoou.
Brasil classificado para as oitavas de final, com uma partida impecável, surpreendente.
Mesmo assim, o saldo foi negativo. Perdemos Kaká para o jogo contra Portugal e talvez Elano. Contra um time que costuma jogar ofensivamente, talvez possamos promover a entrada de Daniel Alves no lugar de Elano e de Nilmar no de Kaká. Como costumam jogar em velocidade, podem ser extremamente úteis para garantirmos o primeiro lugar do grupo.
Já em relação aos comentários portenhos em relação ao nosso gol de mão, o que eu posso dizer é que até nisso nós somos melhores que eles. Enquanto o Maradona fez um gol bisonho, dando um soco na bola para o gol contra a Inglaterra, nós usamos a classe, com uma matada de braço do nosso "Fabuloso", mais conhecido pelos argentinos como "El Matador". rs
Digamos que o golaço do Fabuloso foi um híbrido de Pelé e Maradona. O chapeu lembrou o golaço de Pelé na Copa da Suécia e a mão lembrou de longe o lance do bobo da corte argentino, que naquela ocasião, bateu direto com o punho para o gol.
Além do mais, a matada do Luís não poderia estragar uma pintura de lance. O primeiro toque foi involuntário. Inclusive, no lance mostra que ele está de olhos fechados. Bola na mão.
Independente do toque de mão, que na verdade existiu, a arbitragem foi disparada, a pior da Copa.
Em relação ao restante do jogo, o que se viu foi um Brasil diferente, eu diria até surpreendente. Jogando nos contra-ataques, sem congestionar o meio campo.
Robinho começou fulminante. Logo no início saiu em contra-ataque com Luís e Kaká e chutou com perigo ao gol de Barry.
E foi dele a jogada que iniciou o primeiro gol. Num belo lance, Robinho toca para Fabuloso, que devolve de calcanhar. Kaká divide, fica com a sobra e dá um passe milimétrico para Fabuloso. Aí ele não perdoa. Chutou com extrema violência no ângulo. 1 a 0 Brasil.
O gol trouxe um alívio. O Brasil administrou e voltou para o segundo tempo jogando com a mesma eficiência. Depois, o que se viu foi uma pintura de gol. Fabuloso recebeu lançamento, chapelou dois marcadores, matou no braço e chutou forte de esquerda. 2 a 0 Brasil.
Pouco tempo depois, com o time muito mais solto e confiante, Kaká correu pela ponta-esquerda, fintou o marcador marfinense e tocou com consciência para Elano, que disparou no lance e no chute. 3 a 0 Brasil.
Depois disso o jogo ficou mais violento. Um dos jogadores marfinenses deu uma entrada criminosa em Elano e o tirou do campo com suspeitas de fratura.
Kaká se irritava com a marcação e Galvão Bueno chegou a prever que ele seria expulso. O jogador entrou na provocação e tomou o primeiro cartão amarelo. Logo em seguida, numa jogada normal, Keita foi em direção a Kaká, que retrucou com uma ombrada. Keita desabou em campo colocando as mãos no rosto e o árbitro expulsou o nosso camisa 10. Um erro que pode lhe valer uma punição por parte da FIFA.
A Costa do Marfim ainda descontou com um gol de Drogba, numa das raras falhas da nossa defesa. Touré lançou Didier em profundidade, os jogadores brasileiros pararam pedindo impedimento e o marfinense do Chelsea não perdoou.
Brasil classificado para as oitavas de final, com uma partida impecável, surpreendente.
Mesmo assim, o saldo foi negativo. Perdemos Kaká para o jogo contra Portugal e talvez Elano. Contra um time que costuma jogar ofensivamente, talvez possamos promover a entrada de Daniel Alves no lugar de Elano e de Nilmar no de Kaká. Como costumam jogar em velocidade, podem ser extremamente úteis para garantirmos o primeiro lugar do grupo.
Já em relação aos comentários portenhos em relação ao nosso gol de mão, o que eu posso dizer é que até nisso nós somos melhores que eles. Enquanto o Maradona fez um gol bisonho, dando um soco na bola para o gol contra a Inglaterra, nós usamos a classe, com uma matada de braço do nosso "Fabuloso", mais conhecido pelos argentinos como "El Matador". rs
CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS...
Mais um capítulo deplorável no papelão feito pela França na Copa do Mundo da África. Depois do escandaloso capítulo da mão de Henry que classificou a França e tirou a Irlanda do Norte, das fracas atuações dos Bleus na primeira fase da Copa, do entrevero entre Anelka e o treinador, que culminou na expulsão do jogador da equipe, da briga entre Ribery e Gorcuff e da clara divisão do elenco, além da atitude dos jogadores que decidiram não treinar mais, estimulados pelo astro Zidane, agora é a briga entre o preparador físico e o capitão da Seleção, Patrick Evra.
Numa conversa entre Evra e Domenech, o preparador físico Duverne se aproximou e começou a discutir acintosamente com o lateral. Patrick Evra deu as costas para Duverne e os dois quase partiram para a agressão física.
Duverne vs Evra
Duverne ainda atirou o cronômetro longe e estava visivelmente alterado.
Em relação aos jogadores, durante o período em que estiveram em campo tomaram uma atitude providencial e, no meu ponto de vista, positiva ao se aproximarem da torcida que compareceu ao centro de treinamento. Acho que não há mais o que fazer no momento a não ser contar com o apoio da torcida e partir com vontade e união para um resultado dificílimo, que é vencer por três gols a seleção da África do Sul, virtualmente eliminada e que contará com o apoio maciço da torcida, já que está em casa.
E digo mais. Com todos esses problemas, essa pode ser uma grande oportunidade de fazer uma partida épica. Conquistando uma vitória difícil e partindo para a próxima fase com moral depois de todas as adversidades.
Como já disse, apesar da decepção de ter sido eliminado pelos franceses, quero poder ter a chance de dar o troco torcendo num eventual confronto na segunda fase.
Aliás, aproveitando o tópico, os nossos cruzamentos serão bem mais difíceis que o da Argentina, por exemplo. No nosso caminho estarão as seleções mais fortes, como Espanha, Alemanha, Holanda, entre outras.
É possível que essa seja a Copa mais difícil já disputada pelo Brasil, já que poderá enfrentar apenas uma seleção fraca, como Coreia do Norte, ainda na fase de grupos.
Pelos meus cruzamentos, podemos pegar Espanha nas oitavas, Holanda nas quartas de final, México ou França nas semifinais e Argentina na final. Como diria Galvão Bueno "haja coração!".
Numa conversa entre Evra e Domenech, o preparador físico Duverne se aproximou e começou a discutir acintosamente com o lateral. Patrick Evra deu as costas para Duverne e os dois quase partiram para a agressão física.
Duverne vs Evra
Duverne ainda atirou o cronômetro longe e estava visivelmente alterado.
Em relação aos jogadores, durante o período em que estiveram em campo tomaram uma atitude providencial e, no meu ponto de vista, positiva ao se aproximarem da torcida que compareceu ao centro de treinamento. Acho que não há mais o que fazer no momento a não ser contar com o apoio da torcida e partir com vontade e união para um resultado dificílimo, que é vencer por três gols a seleção da África do Sul, virtualmente eliminada e que contará com o apoio maciço da torcida, já que está em casa.
E digo mais. Com todos esses problemas, essa pode ser uma grande oportunidade de fazer uma partida épica. Conquistando uma vitória difícil e partindo para a próxima fase com moral depois de todas as adversidades.
Como já disse, apesar da decepção de ter sido eliminado pelos franceses, quero poder ter a chance de dar o troco torcendo num eventual confronto na segunda fase.
Aliás, aproveitando o tópico, os nossos cruzamentos serão bem mais difíceis que o da Argentina, por exemplo. No nosso caminho estarão as seleções mais fortes, como Espanha, Alemanha, Holanda, entre outras.
É possível que essa seja a Copa mais difícil já disputada pelo Brasil, já que poderá enfrentar apenas uma seleção fraca, como Coreia do Norte, ainda na fase de grupos.
Pelos meus cruzamentos, podemos pegar Espanha nas oitavas, Holanda nas quartas de final, México ou França nas semifinais e Argentina na final. Como diria Galvão Bueno "haja coração!".
Alfinete neles!!!!!!
O termo "alfinetar um adversário" é clichê no mundo do futebol. É comumente usado para dizer que estamos cutucando alguém, falando mal de algum oponente ou coisa parecida.
Pois o publicitário Daniel Kamagusuku, do blog "Kafé com Suku"(http://kafecomsuku.blogspot.com/) teve uma ideia brilhante, meio que levando o tal termo "alfinetar o adversário" de uma forma um tanto quanto literal.
Ele criou o Voodoo Copa, bonequinhos confeccionados em pano, fazendo uma analogia ao Voodoo. A ideia é totalmente pertinente, já que a Copa é na África, continente que deu origem à essa prática ligada à magia negra.
Ao invés de simplesmente secar o adversário, por quê não, alfinetar a perna do Messi, ou meter a agulha na coluna do Heinze? Ou ainda, encher o braço de Drogba de alfinetes e as pernas de Cristiano Ronaldo? O lado ruim é que vai ter uma porrada de hermano comprando os Voodoos pra alfinetar o púbis do Kaká, ou as mãos milagrosas do Júlio César.
Bom, se você quiser se juntar à torcida "magia negra brasileira"(rs), pra amaldiçoar os Argentinos, que até aqui estão dominando a Copa, acessem o site http://www.voodoocopa.com.br/ e garanta logo o seu! Ou melhor, OS SEUS...É bom garantir o da Itália também, que tá quase nos alcançando em número de títulos.
Se na bola, dentro do campo do futebol, será páreo duro passarmos pelos hermanos. Pelo menos no campo do ocultismo podemos ter uma chance.
sábado, 19 de junho de 2010
AU REVOIR, LES ENFANTS!
E a França, hein, quanta lambança.
Depois da pífia campanha na primeira fase, se é que existirá segunda para os Bleus, o time de Raymond Domenech ficou sem a sua "grande estrela". Por incrível que pareça, o seu pupilo, Nicolas Anelka, centroavante dos Bleus e do todo poderoso Chelsea, soltou cobras e lagartos para o técnico, no vestiário, após um comentário sobre o seu rendimento em campo no primeiro tempo.
Na volta para o segundo, Anelka foi prontamente substituído por Henry.
Bingo! No vestiário, Anelka chamou Raymond de FDP e mandou o técnico tomar na "pequena área". Resultado? França derrotada e Anelka expulso da seleção pela própria Federação Francesa.
A questão agora é...Quem entrará em seu lugar? Hoje, durante um dos programas da ESPN, que reunia o jornalista André Rizek, entre outros comentaristas, a questão foi levantada. Alguns deles foram enfáticos em afirmar que não entendiam como Henry estava fora desse time.
Mas Henry, o reserva de luxo de um grande time? Aquela bolsa Louis Vuitton da coleção passada que está na mesma vitrine da nova coleção, composta por Messi, Ibrahimovic, Xavi e CIA?
Sim! O reserva do Barcelona, que fez uma temporada sofrível, com escassez de gols e passaporte de volta para a Inglaterra. Aquele que eliminou o Brasil em 2006, mas se "omitiu" na grande final.
Bom, ao contrário dos grandes mestres comentaristas da ESPN, a minha humilde opinião sobre o substituto imediato de Anelka é a utilização de Djibril Cissé, craque que levou o modesto Panathinaikos, time de Gilberto Silva, ao título grego da temporada passada.
Tá certo...Ele disputou um campeonato fraco e foi artilheiro por obrigação, mas quem acompanha a carreira desse jogador sabe do seu potencial. Estava presente em 2002,mas foi cortado em 2006 por lesão. É forte, matador e habilidoso. Conhece os atalhos e poderia muito bem conduzir o time às vitórias.
Inclusive, conversando esses dias com um amigo francês, chamado Alex, também descobri que Cissé era meio que unanimidade na França. Os franceses queriam Cissé como titular, diferentemente de Domenech, que apostava suas fichas na titularidade de Anelka.
Éhh, meus caros, vocês pensam que só a gente sofre com a teimosia de Dunga? Pois os franceses também, em relação a Domenech. O técnico dos Bleus provocou a ira dos franceses ao deixar de fora outros talentos, como o jogador do Marseille chamado Ben Arfa, uma espécie de Ganso francês, além de Nasri, destaque do Arsenal e Karim Benzema, atacante do Real Madrid.
Mas enfim...Semelhanças à parte, quero evitar comparações com o time francês, até pra não atribuir mais negatividade a nossa seleção. Shô, Zica!
O lado ruim de tudo isso é que se a França for eliminada prematuramente, o que não é difícil, já que precisa de três gols contra a África do Sul, não terei o prazer de eliminar o time do meu amigo parisiense Alex.
Bom, fica pra 2014, quando teremos uma base formada por Júlio César, Maicon, Thiago Silva, David Luiz, Filipe Luiz, Sandro, Hernanes, Phillipe Coutinho, Ganso, Neymar e Alexandre Pato. Contra os jovens talentos franceses Gorcuff, Nasri e Ben Arfa. Aliás, o meu amigo Alex é fã dos vídeos de Neymar e do "Gansô". É bom ir se acostumando com os nomes.
Depois da pífia campanha na primeira fase, se é que existirá segunda para os Bleus, o time de Raymond Domenech ficou sem a sua "grande estrela". Por incrível que pareça, o seu pupilo, Nicolas Anelka, centroavante dos Bleus e do todo poderoso Chelsea, soltou cobras e lagartos para o técnico, no vestiário, após um comentário sobre o seu rendimento em campo no primeiro tempo.
Na volta para o segundo, Anelka foi prontamente substituído por Henry.
Bingo! No vestiário, Anelka chamou Raymond de FDP e mandou o técnico tomar na "pequena área". Resultado? França derrotada e Anelka expulso da seleção pela própria Federação Francesa.
A questão agora é...Quem entrará em seu lugar? Hoje, durante um dos programas da ESPN, que reunia o jornalista André Rizek, entre outros comentaristas, a questão foi levantada. Alguns deles foram enfáticos em afirmar que não entendiam como Henry estava fora desse time.
Mas Henry, o reserva de luxo de um grande time? Aquela bolsa Louis Vuitton da coleção passada que está na mesma vitrine da nova coleção, composta por Messi, Ibrahimovic, Xavi e CIA?
Sim! O reserva do Barcelona, que fez uma temporada sofrível, com escassez de gols e passaporte de volta para a Inglaterra. Aquele que eliminou o Brasil em 2006, mas se "omitiu" na grande final.
Bom, ao contrário dos grandes mestres comentaristas da ESPN, a minha humilde opinião sobre o substituto imediato de Anelka é a utilização de Djibril Cissé, craque que levou o modesto Panathinaikos, time de Gilberto Silva, ao título grego da temporada passada.
Tá certo...Ele disputou um campeonato fraco e foi artilheiro por obrigação, mas quem acompanha a carreira desse jogador sabe do seu potencial. Estava presente em 2002,mas foi cortado em 2006 por lesão. É forte, matador e habilidoso. Conhece os atalhos e poderia muito bem conduzir o time às vitórias.
Inclusive, conversando esses dias com um amigo francês, chamado Alex, também descobri que Cissé era meio que unanimidade na França. Os franceses queriam Cissé como titular, diferentemente de Domenech, que apostava suas fichas na titularidade de Anelka.
Éhh, meus caros, vocês pensam que só a gente sofre com a teimosia de Dunga? Pois os franceses também, em relação a Domenech. O técnico dos Bleus provocou a ira dos franceses ao deixar de fora outros talentos, como o jogador do Marseille chamado Ben Arfa, uma espécie de Ganso francês, além de Nasri, destaque do Arsenal e Karim Benzema, atacante do Real Madrid.
Mas enfim...Semelhanças à parte, quero evitar comparações com o time francês, até pra não atribuir mais negatividade a nossa seleção. Shô, Zica!
O lado ruim de tudo isso é que se a França for eliminada prematuramente, o que não é difícil, já que precisa de três gols contra a África do Sul, não terei o prazer de eliminar o time do meu amigo parisiense Alex.
Bom, fica pra 2014, quando teremos uma base formada por Júlio César, Maicon, Thiago Silva, David Luiz, Filipe Luiz, Sandro, Hernanes, Phillipe Coutinho, Ganso, Neymar e Alexandre Pato. Contra os jovens talentos franceses Gorcuff, Nasri e Ben Arfa. Aliás, o meu amigo Alex é fã dos vídeos de Neymar e do "Gansô". É bom ir se acostumando com os nomes.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
MEMÓRIA DE ELEFANTE
Será que a zebra africana vai assustar mais um bicho papão? Será que depois de Inglaterra, Espanha, Alemanha e França o Brasil pode ser o próximo a tropeçar?
Apesar de ter conquistado a liderança provisória de seu Grupo, o Brasil não pode dar sopa para o azar. Se para a Costa do Marfim um empate é satisfatório, já que decide a última rodada contra a fraca seleção nortecoreana, para o Brasil uma vitória é essencial. Além de classificar a nossa seleção para a próxima fase, podemos ir para a última rodada pensando num empate contra a forte seleção portuguesa.
Não sei se vocês concordam, mas o grande problema da nossa seleção contra a Coreia do Norte foi insistir com dois cabeças de bagre. Ops, de área. Perdemos bastante a velocidade na saída. Com as entradas de Daniel Alves ou Ramires, ganharíamos, e muito, nos contra-ataques.
Contra a Costa do Marfim precisaremos de um time um pouco mais cauteloso, mas que também tenha velocidade para contra-atacar.
E sabem o que é pior? Penetrar na defesa dos "Elefantes Brancos", como é conhecida a Seleção Marfinense, será uma tarefa mais que pesada. Atrás eles jogam com os fortes defensores Zokora e Touré, jogadores experientes acostumados aos confrontos europeus. Além disso tudo, eles possuem velocidade na saída de bola com o outro Touré e Eboue, respectivamente, meias de Barcelona e Arsenal. Na frente, mais velocidade com Gervinho e Kalou, além da precisão de Drogba.
Um ponto fraco? O lado esquerdo deles. Como o lateral costuma subir com frequência, concentrar as nossas jogadas ofensivas na dupla Daniel Alves e Maicon pela direita será estrategicamente essencial.
Inclusive, se eu fosse Dunga promoveria uma verdadeira loucura!
Entraria com Júlio César no gol, Maicon na lateral direita, Lúcio e Thiago Silva na defesa e Juan um pouco mais a frente, na posição de Gilberto Silva(machucado), quase como um líbero. Juan é perfeito no desarme. Sabe sair jogando muito bem e tem um bom toque de bola. Próximo a ele, Daniel Alves jogaria pela direita como segundo volante e Elano poderia compor o lado esquerdo com Michel.
No ataque, pouparia Kaká e faria uma linha de três. Robinho como ponta de lança, Nilmar mais aberto e Luís Fabiano como centro-avante. Aliás, o Fabuloso teria uma tarefa específica. Fazer o pivô para os que chegam de trás. Especialmente Michel Bastos, Daniel Alves, Maicon, Robinho e Elano. Todos com grande poder de fogo.
Só assim mesmo pra abrir a defesa dos "Elefantes".
Ataca em bloco e faz uma blitz quando não tiver a posse de bola. Dani é peça chave. Com as subidas de Maicon, ele faria a cobertura. Juan pode antecipar a marcação, já que joga praticamente de líbero e ainda poderia compor uma zaga com três jogadores altos para evitar a jogada aérea forte com Didier Drogba.
Vale lembrar que a nossa defesa, em especial Lúcio, parou Drogba na Copa dos Campeões, jogando pelo Internazionale contra o todo poderoso Chelsea. E Maicon também conhece Salomon Kalou, outro atacante marfinense do Chelsea.
Tô ansioso para o confronto e sinto que este será um dos jogos mais emocionantes dessa Copa. Tomara que a zebra e toda essa manada de elefante se assustem com as feras da nossa seleção. Do contrário, quem terá memória de elefante pra lembrar dessa grande zebra na Copa da Africa será o povo brasileiro.
Apesar de ter conquistado a liderança provisória de seu Grupo, o Brasil não pode dar sopa para o azar. Se para a Costa do Marfim um empate é satisfatório, já que decide a última rodada contra a fraca seleção nortecoreana, para o Brasil uma vitória é essencial. Além de classificar a nossa seleção para a próxima fase, podemos ir para a última rodada pensando num empate contra a forte seleção portuguesa.
Não sei se vocês concordam, mas o grande problema da nossa seleção contra a Coreia do Norte foi insistir com dois cabeças de bagre. Ops, de área. Perdemos bastante a velocidade na saída. Com as entradas de Daniel Alves ou Ramires, ganharíamos, e muito, nos contra-ataques.
Contra a Costa do Marfim precisaremos de um time um pouco mais cauteloso, mas que também tenha velocidade para contra-atacar.
E sabem o que é pior? Penetrar na defesa dos "Elefantes Brancos", como é conhecida a Seleção Marfinense, será uma tarefa mais que pesada. Atrás eles jogam com os fortes defensores Zokora e Touré, jogadores experientes acostumados aos confrontos europeus. Além disso tudo, eles possuem velocidade na saída de bola com o outro Touré e Eboue, respectivamente, meias de Barcelona e Arsenal. Na frente, mais velocidade com Gervinho e Kalou, além da precisão de Drogba.
Um ponto fraco? O lado esquerdo deles. Como o lateral costuma subir com frequência, concentrar as nossas jogadas ofensivas na dupla Daniel Alves e Maicon pela direita será estrategicamente essencial.
Inclusive, se eu fosse Dunga promoveria uma verdadeira loucura!
Entraria com Júlio César no gol, Maicon na lateral direita, Lúcio e Thiago Silva na defesa e Juan um pouco mais a frente, na posição de Gilberto Silva(machucado), quase como um líbero. Juan é perfeito no desarme. Sabe sair jogando muito bem e tem um bom toque de bola. Próximo a ele, Daniel Alves jogaria pela direita como segundo volante e Elano poderia compor o lado esquerdo com Michel.
No ataque, pouparia Kaká e faria uma linha de três. Robinho como ponta de lança, Nilmar mais aberto e Luís Fabiano como centro-avante. Aliás, o Fabuloso teria uma tarefa específica. Fazer o pivô para os que chegam de trás. Especialmente Michel Bastos, Daniel Alves, Maicon, Robinho e Elano. Todos com grande poder de fogo.
Só assim mesmo pra abrir a defesa dos "Elefantes".
Ataca em bloco e faz uma blitz quando não tiver a posse de bola. Dani é peça chave. Com as subidas de Maicon, ele faria a cobertura. Juan pode antecipar a marcação, já que joga praticamente de líbero e ainda poderia compor uma zaga com três jogadores altos para evitar a jogada aérea forte com Didier Drogba.
Vale lembrar que a nossa defesa, em especial Lúcio, parou Drogba na Copa dos Campeões, jogando pelo Internazionale contra o todo poderoso Chelsea. E Maicon também conhece Salomon Kalou, outro atacante marfinense do Chelsea.
Tô ansioso para o confronto e sinto que este será um dos jogos mais emocionantes dessa Copa. Tomara que a zebra e toda essa manada de elefante se assustem com as feras da nossa seleção. Do contrário, quem terá memória de elefante pra lembrar dessa grande zebra na Copa da Africa será o povo brasileiro.
God save the "team"
É, meus caros amigos, parece que a coisa tá preta para a Inglaterra. Não, eu não tô falando do vazamento de petróleo causado pela British Petrolium, tô falando do fiasco do English Team na Copa do Mundo da África.
Os jogadores ingleses entraram hoje em campo para engrossar as estatísticas da Copa em relação à escassez de gols. Verdade seja dita, o English Team engrossou também o futebol apresentado, com os jogadores ingleses fazendo uma partida sofrível, digna de jogadores de várzea. Bem distante dos grandes atletas que fazem da Premier League um dos campeonatos mais disputados do mundo.
O empate acendeu uma luz vermelha no English Team. Deixou a Inglaterra em terceiro no grupo e obriga o time a vencer o surpreendente time da Eslovênia, líder do grupo.
No meu ponto-de-vista, Capello errou ao manter o jovem Aaron Lennon no time. Se ele teve atitude ao sacar o goleiro Green, autor do grande frango da primeira fase da copa, ele bem que poderia promover mais uma alteração.
Shawn Wright Phillips é um dos jogadores mais habilidosos da Inglaterra. Chegou a barrar Robinho em algumas partidas no Manchester City e poderia abrir caminho pelas pontas. Heskey não tem condições de ser titular da Inglaterra. Crouch poderia ser o centroavante, já que Rooney costuma jogar mais aberto e também centraliza muito bem.
Resta saber como Capello escalará a sua equipe na partida contra a Eslovênia, já que ele precisa de um bom saldo de gols, visto que os EUA também possui os mesmos dois pontos, conquistados com dois empates.
É isso aí! Enquanto "sobra" petróleo Inglês no mar próximo aos EUA, em um dos maiores desastres ambientais já visto, falta combustível para o English Team na Copa.
Com todo esse desastre, só recorrendo a Deus mesmo.
Os jogadores ingleses entraram hoje em campo para engrossar as estatísticas da Copa em relação à escassez de gols. Verdade seja dita, o English Team engrossou também o futebol apresentado, com os jogadores ingleses fazendo uma partida sofrível, digna de jogadores de várzea. Bem distante dos grandes atletas que fazem da Premier League um dos campeonatos mais disputados do mundo.
O empate acendeu uma luz vermelha no English Team. Deixou a Inglaterra em terceiro no grupo e obriga o time a vencer o surpreendente time da Eslovênia, líder do grupo.
No meu ponto-de-vista, Capello errou ao manter o jovem Aaron Lennon no time. Se ele teve atitude ao sacar o goleiro Green, autor do grande frango da primeira fase da copa, ele bem que poderia promover mais uma alteração.
Shawn Wright Phillips é um dos jogadores mais habilidosos da Inglaterra. Chegou a barrar Robinho em algumas partidas no Manchester City e poderia abrir caminho pelas pontas. Heskey não tem condições de ser titular da Inglaterra. Crouch poderia ser o centroavante, já que Rooney costuma jogar mais aberto e também centraliza muito bem.
Resta saber como Capello escalará a sua equipe na partida contra a Eslovênia, já que ele precisa de um bom saldo de gols, visto que os EUA também possui os mesmos dois pontos, conquistados com dois empates.
É isso aí! Enquanto "sobra" petróleo Inglês no mar próximo aos EUA, em um dos maiores desastres ambientais já visto, falta combustível para o English Team na Copa.
Com todo esse desastre, só recorrendo a Deus mesmo.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
O Reino tá completo!..Tem Rei, tem príncipe e também o bobo da corte.
De Rei da Copa do Mundo da África a bobo da corte.
É assim que eu vejo a "evolução" de Diego Armando "um barraco" Maradona.
Sabe o que realmente parece? Que Maradona é um daqueles moleques bobos que ficam numa rodinha no recreio, enquanto os jornalistas(tbm moleques) ficam atiçando, cutucando o mais bobo e metido a valente a brigar com outro garoto, no caso, Pelé. É aquele história..."Cospe aqui se você for homem".
Ao invés de falar sobre tática e sobre os objetivos da Argentina na Copa do Mundo, os jornalistas que foram à África a Safari e para praticarem um deserviço ao jornalismo sério, começaram a cutucar o bobo da corte, falando que Pelé falou isso, Platini falou aquilo. E o "boludo", ingênuo como sempre, diferente de sua carreira como futebolista, parte para a agressão verbal, com uma soberba bem característica ARGENTINA, não francesa, e com uma presunção daquele que foi um coadjuvante, se comparado ao gênio Pelé.
Aliás, na sua entrevista antes da partida contra a Coreia, ele disse que Maicon não joga nem 40% do que joga Messi. Concordo plenamente! Assim como ele não jogou 40% do que jogou Pelé. rs
Mas enfim...Vamos ao que interessa. Se ele não quer falar sobre o futebol da Argentina, eu quero.
E verdade seja dita, o time mostrou a que veio. Não foi brilhante, mas ofuscou as outras candidatas ao título, principalmente o Brasil.
Ganhou com propriedade de um time ridículo, como a Coreia do Sul. Diferentemente do Brasil, que sofreu pra vencer o vizinho do Norte.
Tá certo que levaram um susto no final do primeiro tempo, mas no segundo, Messi tomou conta do jogo. E ainda conseguiu transformar um dos piores jogadores argentinos(Higuain) no grande artilheiro da Copa. Messi é mágico! Hipnotiza seus adversários, ilude e os transforma em estátuas, tira dribles da cartola e dá espetáculo.
Contudo, é muito bom ver Messi se transformando no príncipe dessa Copa. Enquanto isso, o bobo da corte(Maradona) faz o verdadeiro Rei do futebol rir das suas palhaçadas.
É assim que eu vejo a "evolução" de Diego Armando "um barraco" Maradona.
Sabe o que realmente parece? Que Maradona é um daqueles moleques bobos que ficam numa rodinha no recreio, enquanto os jornalistas(tbm moleques) ficam atiçando, cutucando o mais bobo e metido a valente a brigar com outro garoto, no caso, Pelé. É aquele história..."Cospe aqui se você for homem".
Ao invés de falar sobre tática e sobre os objetivos da Argentina na Copa do Mundo, os jornalistas que foram à África a Safari e para praticarem um deserviço ao jornalismo sério, começaram a cutucar o bobo da corte, falando que Pelé falou isso, Platini falou aquilo. E o "boludo", ingênuo como sempre, diferente de sua carreira como futebolista, parte para a agressão verbal, com uma soberba bem característica ARGENTINA, não francesa, e com uma presunção daquele que foi um coadjuvante, se comparado ao gênio Pelé.
Aliás, na sua entrevista antes da partida contra a Coreia, ele disse que Maicon não joga nem 40% do que joga Messi. Concordo plenamente! Assim como ele não jogou 40% do que jogou Pelé. rs
Mas enfim...Vamos ao que interessa. Se ele não quer falar sobre o futebol da Argentina, eu quero.
E verdade seja dita, o time mostrou a que veio. Não foi brilhante, mas ofuscou as outras candidatas ao título, principalmente o Brasil.
Ganhou com propriedade de um time ridículo, como a Coreia do Sul. Diferentemente do Brasil, que sofreu pra vencer o vizinho do Norte.
Tá certo que levaram um susto no final do primeiro tempo, mas no segundo, Messi tomou conta do jogo. E ainda conseguiu transformar um dos piores jogadores argentinos(Higuain) no grande artilheiro da Copa. Messi é mágico! Hipnotiza seus adversários, ilude e os transforma em estátuas, tira dribles da cartola e dá espetáculo.
Contudo, é muito bom ver Messi se transformando no príncipe dessa Copa. Enquanto isso, o bobo da corte(Maradona) faz o verdadeiro Rei do futebol rir das suas palhaçadas.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
SELEÇÃO DA 1ª RODADA
Que tal colocarmos no papel, ops, na tela do computador, a Seleção da 1ª rodada da Copa do Mundo de 2010?
Vou colocar aqui as minhas primeiras impressões.Os jogadores que não tremeram na base e encaram o primeiro jogo da Copa com coragem e muita técnica.
Bom, vamos lá...
O dono da camisa 1 nessa primeira rodada é o goleiro nigeriano VINCENT ENEYAMA, que parou simplesmente o melhor jogador do Planeta, o argentino Lionel Messi.
Na lateral-direita, nem precisa pensar muito. MAICON, com certeza foi o dono da camisa 2 nessa rodada. Não só por fazer um golaço contra a fraca Coreia do Norte, mas por atacar e defender com a mesma eficiência. Desde o primeiro minuto foi o jogador mais ativo, com a sua habitual saúde e técnica indiscutíveis.
Além dele, destaco as atuações de Sergio Ramos da Espanha, de Glen Johnson da Inglaterra e de Phillipe Lahm da Alemanha.
A defesa da 1ª rodada privilegiaria dois zagueiros ofensivos. Esses dois jogadores mostram que um jogador moderno e multifacetado vale muito mais que um brucutu que só sabe destruir. Tô falando de PIQUÉ da Espanha e de JUAN do Brasil.
Aliás, Piqué não teve culpa direta no gol da Suiça e vem demonstrando em partidas importantes que não tem medo de arriscar. Quem não se lembra do golaço que ele fez na melhor defesa do mundo, jogando pelo Barcelona contra a Internazionale de Milão?
Falar das boas atuações de Juan chega a ser pleonasmo. Um jogador que entra num time mediano como a Roma e o leva ao vice-campeonato italiano não pode ser considerado um zagueiro comum. Quando estava contundido o time romano caia pelas tabelas.
Ao regressar, levou a sua equipe ao topo das tabelas. É classudo e pra mim é o melhor desarmador do mundo. Tem boa impulsão e salvou o Brasil de um empate ao cortar um arremate de Tae Se num dos poucos contra-ataques do time nortecoreano. Perfeito!
A lateral-esquerda é mais complicada. Nenhum dos jogadores da copa me surpreendeu. Não me lembro de nenhum time que forçou grandes jogadas pela esquerda.
Portanto, destaco dois jogadores, mas só um entra na seleção por ter garantido a vitória da Argentina sobre a Nigéria. GABRIEL HEINZE é o nome dele. Jogador forte, que joga tanto de zagueiro como de lateral. Já passou por Real Madrid e hoje joga pelo Olympique de Marseille. O outro é Patrick Evra da França.
Os cabeças de área também não me agradaram. Por isso mesmo colocarei apenas um. Cito STEVEN GERRARD da Inglaterra e Yaya Touré da Costa do Marfim, que ajudou a parar Cristiano Ronaldo.
Na meia esquerda o grande destaque foi o sulafricano TSHABALALA. Aliás, foi a grande surpresa desta copa na primeira rodada. Jogador veloz e eficiente taticamente. Sabe defender e atacar com muita força. Entra para a seleção não só pelo golaço contra o Mexico, mas pela forma como se postou em campo.
Para a meia direita, destaco um jogador que não joga nessa posição, mas que foi improvisado e se deu bem. Além disso, ROBINHO fez um passe magistral, bem característico de um meia, para o segundo gol brasileiro, ao lançar Elano. Gostei muito dele nessa posição e mudaria o esquema tático, já que Kaká foi o pior jogador brasileiro e está em péssima forma.
No ataque, como era de se esperar, o destaque fica para a fera LIONEL MESSI, melhor jogador do mundo e jogador mais eficiente na partida da Argentina contra a Nigéria.
Se não fosse pela atuação do goleiro nigeriano, a Pulga sairia de campo como o heroi do time. Fez pelo menos quatro jogadas que resultariam em gol. Infernizou a zaga nigeriana com dribles desconcertantes e assustou com o habitual chute forte e colocado de esquerda.
Juntamente com o Argentino, jogariam a dupla de ataque alemã, extremamente ofensiva e eficiente. Podolsky foi fatal pela esquerda e Müller fez jus ao antepassado Gerd Müller, que foi um dos principais artilheiros em copa do mundo.
Aliás, o Müller atual fez um golaço e deu um passe preciso para o gol de Podolsky.
Por fim, acho que o técnico que se destacou na 1ª rodada foi o alemão Joaquim Löw. Ele surpreendeu ao colocar em campo um time ofensivo, com volantes que sabem jogar e três bons atacantes. Ainda arriscou e acertou ao lançar o brasileiro Cacau.
Foi um dos poucos técnicos que encarou o primeiro jogo como deveria. Jogando de forma ofensiva, equilibrada e eficiente para abrir uma boa diferença de gols.
É isso!!!!...Vamos ver se vocês concordam com a minha escalação e se esse time consegue chegar ao final da competição como a seleção do mundo.
(1) Eneyama - Nigéria
(2) Maicon - Brasil
(3) Piqué - Espanha
(4) Juan - Brasil
(6) Heinze - Argentina
(5) Gerrard - Inglaterra
(8) Tshabalala - Africa do Sul
(7) Robinho - Brasil
(10) Messi - Argentina
(11) Lucas Podolsky - Alemanha
(9) Müller - Alemanha
Técnico: Joaquim Löw - Alemanha
Vou colocar aqui as minhas primeiras impressões.Os jogadores que não tremeram na base e encaram o primeiro jogo da Copa com coragem e muita técnica.
Bom, vamos lá...
O dono da camisa 1 nessa primeira rodada é o goleiro nigeriano VINCENT ENEYAMA, que parou simplesmente o melhor jogador do Planeta, o argentino Lionel Messi.
Na lateral-direita, nem precisa pensar muito. MAICON, com certeza foi o dono da camisa 2 nessa rodada. Não só por fazer um golaço contra a fraca Coreia do Norte, mas por atacar e defender com a mesma eficiência. Desde o primeiro minuto foi o jogador mais ativo, com a sua habitual saúde e técnica indiscutíveis.
Além dele, destaco as atuações de Sergio Ramos da Espanha, de Glen Johnson da Inglaterra e de Phillipe Lahm da Alemanha.
A defesa da 1ª rodada privilegiaria dois zagueiros ofensivos. Esses dois jogadores mostram que um jogador moderno e multifacetado vale muito mais que um brucutu que só sabe destruir. Tô falando de PIQUÉ da Espanha e de JUAN do Brasil.
Aliás, Piqué não teve culpa direta no gol da Suiça e vem demonstrando em partidas importantes que não tem medo de arriscar. Quem não se lembra do golaço que ele fez na melhor defesa do mundo, jogando pelo Barcelona contra a Internazionale de Milão?
Falar das boas atuações de Juan chega a ser pleonasmo. Um jogador que entra num time mediano como a Roma e o leva ao vice-campeonato italiano não pode ser considerado um zagueiro comum. Quando estava contundido o time romano caia pelas tabelas.
Ao regressar, levou a sua equipe ao topo das tabelas. É classudo e pra mim é o melhor desarmador do mundo. Tem boa impulsão e salvou o Brasil de um empate ao cortar um arremate de Tae Se num dos poucos contra-ataques do time nortecoreano. Perfeito!
A lateral-esquerda é mais complicada. Nenhum dos jogadores da copa me surpreendeu. Não me lembro de nenhum time que forçou grandes jogadas pela esquerda.
Portanto, destaco dois jogadores, mas só um entra na seleção por ter garantido a vitória da Argentina sobre a Nigéria. GABRIEL HEINZE é o nome dele. Jogador forte, que joga tanto de zagueiro como de lateral. Já passou por Real Madrid e hoje joga pelo Olympique de Marseille. O outro é Patrick Evra da França.
Os cabeças de área também não me agradaram. Por isso mesmo colocarei apenas um. Cito STEVEN GERRARD da Inglaterra e Yaya Touré da Costa do Marfim, que ajudou a parar Cristiano Ronaldo.
Na meia esquerda o grande destaque foi o sulafricano TSHABALALA. Aliás, foi a grande surpresa desta copa na primeira rodada. Jogador veloz e eficiente taticamente. Sabe defender e atacar com muita força. Entra para a seleção não só pelo golaço contra o Mexico, mas pela forma como se postou em campo.
Para a meia direita, destaco um jogador que não joga nessa posição, mas que foi improvisado e se deu bem. Além disso, ROBINHO fez um passe magistral, bem característico de um meia, para o segundo gol brasileiro, ao lançar Elano. Gostei muito dele nessa posição e mudaria o esquema tático, já que Kaká foi o pior jogador brasileiro e está em péssima forma.
No ataque, como era de se esperar, o destaque fica para a fera LIONEL MESSI, melhor jogador do mundo e jogador mais eficiente na partida da Argentina contra a Nigéria.
Se não fosse pela atuação do goleiro nigeriano, a Pulga sairia de campo como o heroi do time. Fez pelo menos quatro jogadas que resultariam em gol. Infernizou a zaga nigeriana com dribles desconcertantes e assustou com o habitual chute forte e colocado de esquerda.
Juntamente com o Argentino, jogariam a dupla de ataque alemã, extremamente ofensiva e eficiente. Podolsky foi fatal pela esquerda e Müller fez jus ao antepassado Gerd Müller, que foi um dos principais artilheiros em copa do mundo.
Aliás, o Müller atual fez um golaço e deu um passe preciso para o gol de Podolsky.
Por fim, acho que o técnico que se destacou na 1ª rodada foi o alemão Joaquim Löw. Ele surpreendeu ao colocar em campo um time ofensivo, com volantes que sabem jogar e três bons atacantes. Ainda arriscou e acertou ao lançar o brasileiro Cacau.
Foi um dos poucos técnicos que encarou o primeiro jogo como deveria. Jogando de forma ofensiva, equilibrada e eficiente para abrir uma boa diferença de gols.
É isso!!!!...Vamos ver se vocês concordam com a minha escalação e se esse time consegue chegar ao final da competição como a seleção do mundo.
(1) Eneyama - Nigéria
(2) Maicon - Brasil
(3) Piqué - Espanha
(4) Juan - Brasil
(6) Heinze - Argentina
(5) Gerrard - Inglaterra
(8) Tshabalala - Africa do Sul
(7) Robinho - Brasil
(10) Messi - Argentina
(11) Lucas Podolsky - Alemanha
(9) Müller - Alemanha
Técnico: Joaquim Löw - Alemanha
RELOGINHO SUIÇO PÁRA A ESPANHA
Com uma precisão digna dos relógios suiços, a Seleção de "Otimo" Hitzfeld surpreende e atrasa a vida da Fúria Espanhola vencendo por 1 a 0.
Se por um lado a Espanha adiantava o seu time, com uma formação extremamente ofensiva, a Suiça, como se esperava, jogava mais recuado, contando com uma defesa forte embasada no jogador Senderos, que é reserva no Milan.
E não foi só a Espanha que caiu do cavalo. Eu, que há alguns dias havia escrito um tópico enaltecendo o time espanhol também fui surpreendido com uma apresentação fraca e cautelosa.
Tá certo que era estreia, mas foi uma estreia para dois times. E é óbvio, a Espanha precisava sim começar com vitória para acabar com toda a desconfiança em cima de seu futebol, que é tido por muitos como regional. Vence competições jogando contra times europeus, mas cai quando enfrenta equipes de outras escolas, como a norteamericana(eliminada pelos EUA na Copa das Confederações).
A única coisa que me agradou no time espanhol foi a coragem de Del Bosque ao iniciar a competição com três meias e um cabeça de área e também no decorrer da partida, que abriu mão do único volante, Busquets, para colocar mais um atacante, El Niño Torres.
E ao avançar demais, o time espanhol abriu espaços. Num dos contra-ataques, o time da Suiça quase marcou o segundo.
O que me desagrada é a constatação de que a defesa está se sobrepondo ao ataque nesta Copa do Mundo. Tá certo que é uma tendência que vem se arrastando há algum tempo, mas é deprimente saber que defender tornou-se a grande arma de um jogo tão passível de paixão como o futebol, que na sua essência vive, ou deveria viver, da grande emoção, que é comemorar um gol.
O Brasil já não é mais o time dos atacantes fabulosos, e sim, o time da melhor defesa do mundo. A Espanha não é mais o time furioso que se esbalda em marcar gols, e sim, o time que ataca e esbarra na defesa covarde de times medianos.
Bom, estamos terminando a primeira rodada. Ainda temos tempo para colocar as coisas nos eixos e voltarmos no tempo em que o gol era o personagem principal do futebol.
E por falar em tempo, o time da Espanha se atrasou legal. E todos nós sabemos que relógio que atrasa não adianta. Será que ainda dá tempo da Fúria recuperar o prestigio e buscar a classificação?
Só tempo vai dizer.
Se por um lado a Espanha adiantava o seu time, com uma formação extremamente ofensiva, a Suiça, como se esperava, jogava mais recuado, contando com uma defesa forte embasada no jogador Senderos, que é reserva no Milan.
E não foi só a Espanha que caiu do cavalo. Eu, que há alguns dias havia escrito um tópico enaltecendo o time espanhol também fui surpreendido com uma apresentação fraca e cautelosa.
Tá certo que era estreia, mas foi uma estreia para dois times. E é óbvio, a Espanha precisava sim começar com vitória para acabar com toda a desconfiança em cima de seu futebol, que é tido por muitos como regional. Vence competições jogando contra times europeus, mas cai quando enfrenta equipes de outras escolas, como a norteamericana(eliminada pelos EUA na Copa das Confederações).
A única coisa que me agradou no time espanhol foi a coragem de Del Bosque ao iniciar a competição com três meias e um cabeça de área e também no decorrer da partida, que abriu mão do único volante, Busquets, para colocar mais um atacante, El Niño Torres.
E ao avançar demais, o time espanhol abriu espaços. Num dos contra-ataques, o time da Suiça quase marcou o segundo.
O que me desagrada é a constatação de que a defesa está se sobrepondo ao ataque nesta Copa do Mundo. Tá certo que é uma tendência que vem se arrastando há algum tempo, mas é deprimente saber que defender tornou-se a grande arma de um jogo tão passível de paixão como o futebol, que na sua essência vive, ou deveria viver, da grande emoção, que é comemorar um gol.
O Brasil já não é mais o time dos atacantes fabulosos, e sim, o time da melhor defesa do mundo. A Espanha não é mais o time furioso que se esbalda em marcar gols, e sim, o time que ataca e esbarra na defesa covarde de times medianos.
Bom, estamos terminando a primeira rodada. Ainda temos tempo para colocar as coisas nos eixos e voltarmos no tempo em que o gol era o personagem principal do futebol.
E por falar em tempo, o time da Espanha se atrasou legal. E todos nós sabemos que relógio que atrasa não adianta. Será que ainda dá tempo da Fúria recuperar o prestigio e buscar a classificação?
Só tempo vai dizer.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
A ESPANHA QUE NÃO APANHA
A Seleção da Espanha até há pouco tempo era apenas um time esforçado, que só brigava para fazer boas campanhas em Copa do Mundo.
Conseguiam formar um grupo com meia dúzia de bons jogadores, mas dificilmente conquistavam resultados expressivos.
O que se vê hoje em dia é que a Espanha assumiu a sua identidade de Toureiro. Deixou de ser aquele animal assustador, que no final era sempre morto pelas estocadas certeiras de grandes algozes, como Brasil, Argentina, Itália, entre outros.
Agora é ela quem grita "olé", que faz o público levantar para aplaudi-la de pé. Deixou de ser a caça pra virar caçadora.
Estaria a seleção deles pronta para levantar o primeiro caneco de campeão mundial de futebol?
Olha, pelo padrão de jogo demonstrado nos últimos jogos, depois de ter deixado escapar a final da Copa das Confederações contra o Brasil, me parece perfeitamente possível que esse time chegue ao tão sonhado título.
É que além do futebol de encher os olhos, o time deles tem uma grande sinergia entre defesa, meio e ataque. As saídas de bola são todas coordenadas e fulminantes. O entrosamento entre Xavi, Iniesta, Fábregas, David Silva e Villa é impressionante.
Atrás tem a hábil juventude de Piqué e Sergio Ramos, mesclada à experiência aguerrida de Casillas e Puyol. Todos jogadores de Barcelona ou Real Madrid, dois supertimes acostumados a títulos.
Bom, pode ser que cruzemos com eles já nas oitavas de final, logo após a fase de grupos. Talvez uma final antecipada que há muito não se via.
Já imaginaram o duelo entre a melhor defesa do mundo contra o ataque mais fulminante?
Quem viver verá...
Por falar nisso, espero que nessa peleja o nosso Velho Touro sobreviva à classe e à espada mortífera do Toureiro Espanhol. O que não vai faltar é gente gritando "oléee".
Conseguiam formar um grupo com meia dúzia de bons jogadores, mas dificilmente conquistavam resultados expressivos.
O que se vê hoje em dia é que a Espanha assumiu a sua identidade de Toureiro. Deixou de ser aquele animal assustador, que no final era sempre morto pelas estocadas certeiras de grandes algozes, como Brasil, Argentina, Itália, entre outros.
Agora é ela quem grita "olé", que faz o público levantar para aplaudi-la de pé. Deixou de ser a caça pra virar caçadora.
Estaria a seleção deles pronta para levantar o primeiro caneco de campeão mundial de futebol?
Olha, pelo padrão de jogo demonstrado nos últimos jogos, depois de ter deixado escapar a final da Copa das Confederações contra o Brasil, me parece perfeitamente possível que esse time chegue ao tão sonhado título.
É que além do futebol de encher os olhos, o time deles tem uma grande sinergia entre defesa, meio e ataque. As saídas de bola são todas coordenadas e fulminantes. O entrosamento entre Xavi, Iniesta, Fábregas, David Silva e Villa é impressionante.
Atrás tem a hábil juventude de Piqué e Sergio Ramos, mesclada à experiência aguerrida de Casillas e Puyol. Todos jogadores de Barcelona ou Real Madrid, dois supertimes acostumados a títulos.
Bom, pode ser que cruzemos com eles já nas oitavas de final, logo após a fase de grupos. Talvez uma final antecipada que há muito não se via.
Já imaginaram o duelo entre a melhor defesa do mundo contra o ataque mais fulminante?
Quem viver verá...
Por falar nisso, espero que nessa peleja o nosso Velho Touro sobreviva à classe e à espada mortífera do Toureiro Espanhol. O que não vai faltar é gente gritando "oléee".
domingo, 6 de junho de 2010
"PARADA GAY"
Dizem as más línguas que a PARADA GAY, evento que aconteceu hoje na cidade de Sampa, foi uma celebração do time do São Paulo à "PARADA" do Campeonato Brasileiro para a Copa do Mundo da África. Que maldade!rs
Realmente o Campeonato Brasileiro fará uma pausa para a Copa. Os times retornarão após o evento.
Em relação ao jogo contra o Grêmio("time macho pra caramba,tchê!"), o São Paulo se DEU muuuuito bem. Numa partida de QUATRO, meteu três e tomou um. rs
Festa na PAAAAAAUUUUUUlista!!! hahahahahha.
NO TOPO DA TABELA
Numa tarde fria de domingo, a esperança era que Corinthians e Botafogo incendiassem a última rodada do Campeonato Brasileiro antes da Copa.
Mas o que se viu em campo foi um futebol frio, com jogadores batendo os dentes e a canela alheia.
Um dos que mais sofreram com o antifutebol foi exatamente um jogador designado para destruir jogadas. O volante Ralf do Corinthians sofreu pelo menos três faltas violentas seguidas.
As coisas começaram a esquentar depois do gol do Corinthians marcado pelo ótimo Bruno César.
No segundo tempo, com o jogo ainda morno, o Botafogo resolveu fazer jus ao nome. Literalmente botou fogo no jogo, marcando duas vezes após falhas bizonhas da zaga.
Pior pro Timão, que levou um balde de água fria e estava prestes a perder a invencibilidade, além da liderança do Campeonato.
Depois disso o time carioca se encolheu. O Corinthians passou a atacar com a mesma ineficiência mostrada no primeiro tempo, sem objetividade, muito menos criatividade.
Foi então que no último lance do jogo, numa cobrança de escanteio, o zagueiro Paulo André do Corinthians usou a cabeça e deu números finais à partida.
Um empate com sabor de vitória para o Timão e de derrota para o Botafogo.
E já que o Campeonato Brasileiro dará lugar a Copa do Mundo da África, deixo registrado mais uma vez o meu descontentamento com a não convocação do volante Elias, que novamente fez uma boa partida vestindo a camisa do Timão.
Aliás, é um dos jogadores brasileiros mais regulares atuando em território nacional e merecia estar entre os 23 convocados.
Bom para o Corinthians, que manteve a invencibilidade graças ao nosso talento meia. Ruim para a seleção, que se manterá um time pragmático, cheio de "MEIAS bocas".
Mas o que se viu em campo foi um futebol frio, com jogadores batendo os dentes e a canela alheia.
Um dos que mais sofreram com o antifutebol foi exatamente um jogador designado para destruir jogadas. O volante Ralf do Corinthians sofreu pelo menos três faltas violentas seguidas.
As coisas começaram a esquentar depois do gol do Corinthians marcado pelo ótimo Bruno César.
No segundo tempo, com o jogo ainda morno, o Botafogo resolveu fazer jus ao nome. Literalmente botou fogo no jogo, marcando duas vezes após falhas bizonhas da zaga.
Pior pro Timão, que levou um balde de água fria e estava prestes a perder a invencibilidade, além da liderança do Campeonato.
Depois disso o time carioca se encolheu. O Corinthians passou a atacar com a mesma ineficiência mostrada no primeiro tempo, sem objetividade, muito menos criatividade.
Foi então que no último lance do jogo, numa cobrança de escanteio, o zagueiro Paulo André do Corinthians usou a cabeça e deu números finais à partida.
Um empate com sabor de vitória para o Timão e de derrota para o Botafogo.
E já que o Campeonato Brasileiro dará lugar a Copa do Mundo da África, deixo registrado mais uma vez o meu descontentamento com a não convocação do volante Elias, que novamente fez uma boa partida vestindo a camisa do Timão.
Aliás, é um dos jogadores brasileiros mais regulares atuando em território nacional e merecia estar entre os 23 convocados.
Bom para o Corinthians, que manteve a invencibilidade graças ao nosso talento meia. Ruim para a seleção, que se manterá um time pragmático, cheio de "MEIAS bocas".
sábado, 5 de junho de 2010
AMARELA MECÂNICA
Há algumas décadas, mais precisamente durante a Copa de 1974, nascia a Laranja Mecânica. Uma das Seleções de futebol mais revolucionárias de todos os tempos.
O time holandês, mais conhecido como Carrossel Holandês, assombrou o mundo com a sua forma "displicente" de jogar. Os jogadores não possuiam posição fixa, confundindo os adversários e conquistando resultados surpreendentes.
Apesar de chegar às finais jogando de forma bonita e arrasadora, o time não foi campeão. Perdeu para a Alemanha, mas entrou para a história como uma das maiores de todos os tempos.
Muitos anos se passaram e a Holanda revelou grandes jogadores como Marco Van Basten, Ruud Gullit, Frank Rijkaard, entre outros. Mas nem de longe lembrava Cruyff, Neeskens e CIA.
Há poucos dias da Copa do Mundo da África, muito se ouve sobre os favoritos. Argentina, Brasil, Espanha, Inglaterra, Itália, mas quase ninguém cita a Holanda.
Além de colocá-la entre as favoritas, eu ouso dizer que esta pode ser a segunda chance de colocar o carrossel holandês em prática.
Além de uma eliminatória indefectível, a atual seleção da Holanda vem conquistando resultados expressivos nos amistosos de preparação. Ganhou de seleções como México, EUA, Gana, Hungria e está há vários jogos invicta.
Com um defesa sólida e segura, composta por Mathijsen, Bronckhorst, Heitinga e Van Der Wiel, a Holanda tem um time equilibrado. O meio campo é forte, composto por Van Bommel, Van Der Vaart, Sneijder e Robben e um ataque fulminante, com Van Persie e Kuyt.
Se em 94 e 98 nós esprememos a laranja de forma mecânica, talvez essa seja a vez da Holanda deixar o Brasil tonto com a nova edição do Carrossel Holandês. As chances de cruzarmos com eles na fase de mata-mata é grande.
Uma das formas de parar esse time seria surpreendermos com o nosso carrossel. Não vejo o esquema do Dunga eficiente contra o futebol dos holandeses.
Por quê não criarmos um Carrossel com Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos, Gilberto Silva, Daniel Alves, Kaká, Robinho, Nilmar e Luís Fabiano?
Pensem comigo...O nosso quarteto defensivo é o melhor do mundo. Com o Gilberto Silva de líbero, poderíamos ter um jogador fazendo a ligação com o meio, além de defender com um terceiro zagueiro, já que ele começou a sua carreira nessa posição.
Maicon pode avançar, compor o meio como volante e ainda aparecer como ponta. Michel nem lateral é. Joga como meia atacante no Lyon. Na seleção ele teria a cobertura de Daniel Alves, que também pode cobrir Maicon. Vai depender de que lado subirá, se o esquerdo, com Michel, ou direito com o Maicon. Daniel seria imprescindível no esquema, uma espécie de Neeskens brasileiro, com coberturas pelas laterais e chutes de longa distância. A bola obrigatoriamente passaria por ele.
Kaká seria o terceiro homem de meio campo. Faria a ligação, mas daria o primeiro combate, quando o adversário tivesse a posse de bola. Seria o nosso Cruyff.
Um pouco mais a frente, como ponta de lança, Robinho. Além da habilidade ele tem grande poder de marcação. Ele e Kaká estariam incubidos de armar e finalizar.
Na frente jogaríamos com um jogador de grande velocidade, que é o Nilmar, capaz de recuperar bolas e se infiltrar para tabelar, além do nosso grande goleador, Luís Fabiano, que sabe fazer o pivô, chuta com as duas pernas e ainda cabeceia.
Com um time desses, creio que seríamos capazes de ganhar da Holanda. Aliás, não só da Holanda, mas de qualquer seleção. Poderíamos passar da primeira fase de forma brilhante e chegaríamos na próxima fase com o grande mérito de sobreviver no Grupo da Morte.
É uma pena que Dunga não pense assim. Futebol pra ele não tem carrossel, não tem roda gigante, enfim, não é um parque de diversões. Talvez, no máximo uma pista de carrinho bate. Com trocentos volantes, nego batendo em todo mundo e andando de um lado para o outro, sem rumo.
O time holandês, mais conhecido como Carrossel Holandês, assombrou o mundo com a sua forma "displicente" de jogar. Os jogadores não possuiam posição fixa, confundindo os adversários e conquistando resultados surpreendentes.
Apesar de chegar às finais jogando de forma bonita e arrasadora, o time não foi campeão. Perdeu para a Alemanha, mas entrou para a história como uma das maiores de todos os tempos.
Muitos anos se passaram e a Holanda revelou grandes jogadores como Marco Van Basten, Ruud Gullit, Frank Rijkaard, entre outros. Mas nem de longe lembrava Cruyff, Neeskens e CIA.
Há poucos dias da Copa do Mundo da África, muito se ouve sobre os favoritos. Argentina, Brasil, Espanha, Inglaterra, Itália, mas quase ninguém cita a Holanda.
Além de colocá-la entre as favoritas, eu ouso dizer que esta pode ser a segunda chance de colocar o carrossel holandês em prática.
Além de uma eliminatória indefectível, a atual seleção da Holanda vem conquistando resultados expressivos nos amistosos de preparação. Ganhou de seleções como México, EUA, Gana, Hungria e está há vários jogos invicta.
Com um defesa sólida e segura, composta por Mathijsen, Bronckhorst, Heitinga e Van Der Wiel, a Holanda tem um time equilibrado. O meio campo é forte, composto por Van Bommel, Van Der Vaart, Sneijder e Robben e um ataque fulminante, com Van Persie e Kuyt.
Se em 94 e 98 nós esprememos a laranja de forma mecânica, talvez essa seja a vez da Holanda deixar o Brasil tonto com a nova edição do Carrossel Holandês. As chances de cruzarmos com eles na fase de mata-mata é grande.
Uma das formas de parar esse time seria surpreendermos com o nosso carrossel. Não vejo o esquema do Dunga eficiente contra o futebol dos holandeses.
Por quê não criarmos um Carrossel com Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos, Gilberto Silva, Daniel Alves, Kaká, Robinho, Nilmar e Luís Fabiano?
Pensem comigo...O nosso quarteto defensivo é o melhor do mundo. Com o Gilberto Silva de líbero, poderíamos ter um jogador fazendo a ligação com o meio, além de defender com um terceiro zagueiro, já que ele começou a sua carreira nessa posição.
Maicon pode avançar, compor o meio como volante e ainda aparecer como ponta. Michel nem lateral é. Joga como meia atacante no Lyon. Na seleção ele teria a cobertura de Daniel Alves, que também pode cobrir Maicon. Vai depender de que lado subirá, se o esquerdo, com Michel, ou direito com o Maicon. Daniel seria imprescindível no esquema, uma espécie de Neeskens brasileiro, com coberturas pelas laterais e chutes de longa distância. A bola obrigatoriamente passaria por ele.
Kaká seria o terceiro homem de meio campo. Faria a ligação, mas daria o primeiro combate, quando o adversário tivesse a posse de bola. Seria o nosso Cruyff.
Um pouco mais a frente, como ponta de lança, Robinho. Além da habilidade ele tem grande poder de marcação. Ele e Kaká estariam incubidos de armar e finalizar.
Na frente jogaríamos com um jogador de grande velocidade, que é o Nilmar, capaz de recuperar bolas e se infiltrar para tabelar, além do nosso grande goleador, Luís Fabiano, que sabe fazer o pivô, chuta com as duas pernas e ainda cabeceia.
Com um time desses, creio que seríamos capazes de ganhar da Holanda. Aliás, não só da Holanda, mas de qualquer seleção. Poderíamos passar da primeira fase de forma brilhante e chegaríamos na próxima fase com o grande mérito de sobreviver no Grupo da Morte.
É uma pena que Dunga não pense assim. Futebol pra ele não tem carrossel, não tem roda gigante, enfim, não é um parque de diversões. Talvez, no máximo uma pista de carrinho bate. Com trocentos volantes, nego batendo em todo mundo e andando de um lado para o outro, sem rumo.
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