Quem teve o privilégio de acompanhar o programa "Bem, Amigos" do canal SporTV, comandado por Galvão Bueno e amigos, presenciaram um programa diferente, longe da habitual descontração dos participantes.
A tônica do programa estava carregada de seriedade, com perguntas objetivas e claras sobre o futuro da Seleção Brasileira.
O convidado especial dessa vez foi ninguém menos que Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e grande responsável pelo comando da Seleção de futebol mais poderosa do mundo. Exageros à parte, a conversa esclareceu alguns pontos importantes dessa nova geração, que será responsável pelo hexa dentro de casa.
Apesar de não gostar de Ricardo Teixeira, senti coerência em seu discurso. Em certos momentos parecia estar na defensiva, tentando blindar a entidade mor do futebol brasileiro, mas no decorrer da entrevista deu pra sentir que a guerra contra a imprensa está apenas começando. Em certos momentos deu suas alfinetadas, mas como cara inteligente que é, sabe reconhecer o poder e a importância dos jornalistas.
E foi levantando a bandeira branca, tentando confraternizar com o inimigo, que ele já deixou preparado o terreno para o próximo técnico do Brasil. Ele deixou claro que para o sucesso da nossa seleção ser efetivo é preciso muita paciência com o novo comandado, que terá uma pressão jamais vista em sua gestão, haja vista que terá a responsabilidade de preparar uma seleção jovem para o trunfo em 2014.
É, senhor Ricardo "Trincheira", é bom cavar bem a proteção que manterá o nosso técnico fora do fogo cruzado, mas sem esquecer que antes de defender é importante atacar sem dó o inimigo.
Ou senão, ao invés de linhas defensivas em nosso próprio terreno teremos de cavar a cova de muitas baixas, inclusive a dele.
Quais serão os convocados para essa guerra? Façam suas apostas.
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