domingo, 4 de julho de 2010

"CONDICIONAMENTO FÍSICO". A VERDADEIRA CONDIÇÃO PARA SER CAMPEÃO.

Muito se apontou sobre os possíveis fatos que teriam influenciado na campanha ruim do Brasil na Copa. Alguns falaram da convocação defensiva, outros culparam o técnico e o volante Felipe Melo e até mesmo o pé-frio de Mick Jagger foi apontado.

Mas ainda não vi ninguém falando sobre "condicionamento físico".

Reparem na Seleção do Uruguai, do Paraguai, no time de Gana, na Seleção Espanhola, na Holandesa e, principalmente, na Seleção Alemã. Os jogadores estão voando.

Quem viu os primeiros minutos do time alemão contra a Argentina se impressionou com a velocidade dos jogadores e a cadência das jogadas.

O meio-campo Schweinsteiger parecia o The Flash. Já Phillip Lahm parecia participar de uma maratona, ou dos 100 metros rasos, com arrancadas da defesa para o ataque em poucos segundos.

São jogadores muito inteligentes, habilidosos, mas a velocidade foi o grande propulsor para que suas jogadas fossem importantes para conquistar bons resultados. Sem um bom condicionamento físico e uma preparação adequada a habilidade e a inteligência talvez não ajudariam.

Enquanto jogamos com atletas velozes como Robinho, Ramires e Elano foi difícil não impressionarmos os adversários. Lembro-me da velocidade imposta por Ramires e Daniel Alves nos primeiros minutos contra o Chile.

Já as arrancadas de Kaká só ficaram na saudade, afinal, o jogador vinha de contusão, sem um ritmo de jogo. Aliás, na minha opinião nem deveria ter sido convocado. Um jogador sem uma sequência de jogos em seu time não pode convocado para participar de uma Copa do Mundo.

É por isso que um dos pilares dessa próxima seleção brasileira, que defenderá o título em casa, deve ser focada no condicionamento físico. Os jogadores têm de estar em perfeitas condições, voando.

Além disso, não devemos mais cometer o erro de pensar que só a sequência de jogadores na seleção podem definir o time que vai para o mundial. Um dos erros de Dunga foi embasar sua convocação naqueles que anos antes fizeram bons jogos pela seleção e deixar de fora aqueles que estavam se destacando por seus clubes, como é o caso de Neymar, Ronaldinho Gaúcho, Elias, Roberto Carlos e Ganso.

Apontar os erros agora, depois de perdermos a chance de trazer o hexa, não vai mudar as decisões erradas do passado, mas com certeza pode ser uma chance de mudar o futuro da nossa seleção.

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